2021
DOI: 10.1590/1806-9584-2021v29n279307
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Da masculinidade hegemônica à masculinidade queer/cuir/kuir: disputas no esporte

Abstract: Resumo: Este ensaio discute as disputas sociais de sentidos sobre a masculinidade no esporte brasileiro, problematizando questões contemporâneas que tensionaram os significados do masculino nesse contexto. Para subsidiar a discussão, é realizada uma crítica pós-fundacional à noção de masculinidade hegemônica de Raewyn Connell, com base nos estudos de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, e recorrendo às perspectivas pós-estruturalistas por Jacques Derrida e Judith Butler, além de incorporar a crítica decolonial às … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
6

Year Published

2022
2022
2024
2024

Publication Types

Select...
6

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(7 citation statements)
references
References 10 publications
0
1
0
6
Order By: Relevance
“…Já os participantes Camila, Gustavo, Jéssica e Rafael fazem questão de assumir abertamente as suas orientações sexuais, pois para eles é necessário que essas questões sejam discutidas nos ambientes corporativos e que pessoas LGBTQIA+ tenham visibilidade e representatividade nas organizações. As colocações dos entrevistados convergem com Brito (2021), pois as questões sociais contemporâneas têm colocado em xeque as inúmeras formas de opressão que se fizeram presentes no contexto histórico e de forma naturalizada nas sociedades ocidentais. Atualmente, existem referências, principalmente na mídia popular, sobre uma crise dos padrões considerados normais e sobre a ascensão de 'novos homens e mulheres', indicando que as estruturas tradicionais de gênero estão sendo discutidas e questionadas (Reddy, Sharma, Jha, 2019).…”
Section: 'Eu Sou Eu E Não Tem Como Ignorar': Assumir a Orientação Sex...unclassified
“…Já os participantes Camila, Gustavo, Jéssica e Rafael fazem questão de assumir abertamente as suas orientações sexuais, pois para eles é necessário que essas questões sejam discutidas nos ambientes corporativos e que pessoas LGBTQIA+ tenham visibilidade e representatividade nas organizações. As colocações dos entrevistados convergem com Brito (2021), pois as questões sociais contemporâneas têm colocado em xeque as inúmeras formas de opressão que se fizeram presentes no contexto histórico e de forma naturalizada nas sociedades ocidentais. Atualmente, existem referências, principalmente na mídia popular, sobre uma crise dos padrões considerados normais e sobre a ascensão de 'novos homens e mulheres', indicando que as estruturas tradicionais de gênero estão sendo discutidas e questionadas (Reddy, Sharma, Jha, 2019).…”
Section: 'Eu Sou Eu E Não Tem Como Ignorar': Assumir a Orientação Sex...unclassified
“…The legal prohibitions were especially based on moral sense, legitimized by the discourse of the need to protect femininity and beauty (in the hegemonic sense). Despite the repeal of the legal prohibition in 1979, sports practice in Brazil is still related to a masculine image 4,5 .…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Cabe destacar, nessa discussão, as distâncias epistemológicas do operador de pesquisa masculinidade normalizadora para a teorização da masculinidade hegemônica. Como já anunciado, a opção deste artigo é pelo diálogo com as perspectivas pós-estruturalistas, reconhecendo sua potencialidade para pensar a infinitude de sentidos para as masculinidades, afastando-se de proposições estruturalistas que marcam a teorização da masculinidade hegemônica Brito, 2021a;Brito, 2021b).…”
unclassified
“…Cuir é a tradução do termo queer na produção acadêmica da América Latina, que busca abarcar na crítica à cisheteronormatividade suas demandas locais e específicas, sobretudo relacionadas às intersecções de classe, raça, etnia e nacionalidade(Brito, 2021a).…”
unclassified