DOI: 10.26512/2015.12.t.19809
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Da Libras ao silêncio: implicações do olhar winnicottiano aos sujeitos surdos em sofrimento psíquico grave

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“…Segundo Buzar (2015), outro ponto a ser debatido é a utilização de uma psicologia específica para os surdos, o que de fato ocasiona a produção de estereótipos contribuintes para ''deficientizar'' a disfunção do paciente, tendo em vista que assim, acarreta exclusão do mesmo, e não se aplica o tão esperado processo de inclusão em relação a comunicação de todos. De acordo com o autor jamais se deve usar um modelo de psicologia exclusiva, pois o objetivo da terapia é acolher o paciente surdo sem nenhum tipo de preconceito tanto por parte do terapeuta, quanto da sociedade.…”
Section: A Capacitação Do Psicólogo Para a Realização Do Atendimento ...unclassified
“…Segundo Buzar (2015), outro ponto a ser debatido é a utilização de uma psicologia específica para os surdos, o que de fato ocasiona a produção de estereótipos contribuintes para ''deficientizar'' a disfunção do paciente, tendo em vista que assim, acarreta exclusão do mesmo, e não se aplica o tão esperado processo de inclusão em relação a comunicação de todos. De acordo com o autor jamais se deve usar um modelo de psicologia exclusiva, pois o objetivo da terapia é acolher o paciente surdo sem nenhum tipo de preconceito tanto por parte do terapeuta, quanto da sociedade.…”
Section: A Capacitação Do Psicólogo Para a Realização Do Atendimento ...unclassified
“…Porém, na realidade, nem sempre isso acontece. Essa constatação é corroborada pelo estudo de Buzar (2015), que investigou Emmanuelle, jovem surda, que aos 10 anos foi submetida a cirurgia de implante coclear sem ser consultada ou comunicada anteriormente. Em seguida, a família afastou-a dos amigos sinalizadores.…”
Section: Sistemas Oralistasunclassified
“…O surdo era considerado como doente, desviante da norma, não detentor da palavra e, logo, um ser incapaz. Foram 13 encontrados textos na Grécia nos quais a língua oral era considerada inata ao humano, da ordem do instinto e, por isso, aquele que não desenvolvesse o aprendizado da língua seria considerado não humano (Buzar, 2015). Na Idade Média, os surdos eram considerados seres imbecis porque não possuíam a capacidade da fala e por consequência disto julgava-se que não possuíam pensamentos, sendo impedidos de estudar, casar e possuir um convívio social (Dalcin, 2004).…”
Section: Introdução O Início E Suas Ressonânciasunclassified
“…As considerações estereotipadas a respeito do sujeito surdo, como incapazes ao desenvolvimento cognitivo e emocional alcançados pelos ouvintes, influenciaram os modos de agir e pensar da sociedade em geral e de outras instituições como a família e a escola (Buzar, 2015). O saber científico, inclusive a psicologia, entrou neste cenário para investigar nos surdos seus desvios da normalidade, por vezes não o considerando como sujeito detentor de cultura, identidade, comunicação e potencialidades (Dalcin, 2004).…”
Section: Introdução O Início E Suas Ressonânciasunclassified