1998
DOI: 10.1590/s0103-65641998000200004
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Cura, culpa e imaginário radical em Cornelius Castoriadis: percursos de um sociobárbaro

Abstract: O artigo aborda a trajetória teórico-política de Cornelius Castoriadis no período que se estende do imediato pós-guerra à década de 70 - momento de publicação de A instituição imaginária da sociedade. Enfatizam-se os vínculos entre a gênese teórica e a gênese social dos conceitos e análises castoriadianos, bem como a relevância dos mesmos para uma abordagem crítica do mundo contemporâneo.

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“…² Cornelius Castoriadis coined the concept of social imaginary, commonly used to express social representations rooted in the institutions that guide societies. For more information, see Rodrigues (1998).…”
Section: Notesmentioning
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“…² Cornelius Castoriadis coined the concept of social imaginary, commonly used to express social representations rooted in the institutions that guide societies. For more information, see Rodrigues (1998).…”
Section: Notesmentioning
confidence: 99%
“…Em sua juventude, participou das Juventudes Comunistas e se posicionava contra a ditadura de Ioannis Metaxas, além de opor-se a stalinistas e trotskistas, dos quais criticava a burocracia e o totalitarismo. Rodrigues (1998) salienta que sua obra só pode ser compreendida em profundidade fazendo-se referência a momentos históricos, três deles em especial: o pós-guerra, a rejeição a todo o aparato autoritário-burocrático, iniciado pelo movimento de maio de 1968 e, finalmente, o processo que posteriormente seria conhecimento como "fim do socialismo real".…”
Section: Castoriadis: Breve Biografiaunclassified
“…Porém, a forma de organização das categorias identitárias do imaginário radical não são correspondentes às normas sociais de conjuntização e identificação. (RODRIGUES, 1998;ORTELLADO, 2003, p. 106) Castoriadis atribui o surgimento dessa imaginação radical aos primeiros momentos do desenvolvimento psíquico do sujeito, um momento no qual não há diferenciação entre sujeito e objeto, em que tudo emana do sujeito, o qual está fundido com o universo: esse momento é descrito como um estado monádico. Na mônada psíquica tudo é indissociadamente parte do sujeito, ela é portanto onipotente.…”
Section: Sujeitounclassified