2006
DOI: 10.1590/s0101-90742006000200005
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Cultura e política nos quadrinhos de Henfil

Abstract: Resumo:O artigo apresenta uma incursão pelo universo discursivo dos polêmicos personagens "Fradins", criados pelo cartunista Henfil. A intenção é colocar em relevo a construção de uma crítica política e de costumes que colocou em xeque, por um lado, o cristianismo oficioso das elites políticas e religiosas e, por outro, os simulacros sociais. No caso em questão não se trata apenas da crítica à devoção, mas especificamente a devoção ao poder. Defendo a premissa de que por intermédio do grotesco e do fantástico,… Show more

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“…Dentre as pesquisas já realizadas com relação à temática, tem-se o trabalho de Viana (2011) que relaciona os quadrinhos e a política ao afirmar que os quadrinhos são produtos sociais e na sociedade contemporânea tudo carrega a marca da política, definida como toda forma de manifestação da luta de classes ou relações de poder. Há também o artigo de Pires (2006), que explicita nos quadrinhos Fradim, de Henfil, a constatação do esforço de resistência e a contribuição dos quadrinhos para a luta política contra a ditadura militar. E o artigo de Fernandes (2010), que problematiza, a partir dos elementos visuais, a construção das personagens ficcionais e não ficcionais das histórias em quadrinhos de Maurício de Sousa.…”
Section: Introductionunclassified
“…Dentre as pesquisas já realizadas com relação à temática, tem-se o trabalho de Viana (2011) que relaciona os quadrinhos e a política ao afirmar que os quadrinhos são produtos sociais e na sociedade contemporânea tudo carrega a marca da política, definida como toda forma de manifestação da luta de classes ou relações de poder. Há também o artigo de Pires (2006), que explicita nos quadrinhos Fradim, de Henfil, a constatação do esforço de resistência e a contribuição dos quadrinhos para a luta política contra a ditadura militar. E o artigo de Fernandes (2010), que problematiza, a partir dos elementos visuais, a construção das personagens ficcionais e não ficcionais das histórias em quadrinhos de Maurício de Sousa.…”
Section: Introductionunclassified
“… Para Vigarello (2000), para se produzir uma história do corpo é necessário que no estudo das representações corporais se considere também as conexões com as práticas, não isolando esse objeto de estudo do coletivo e das culturas que o cercam, compreendendo, dessa forma, o corpo como um objeto que é atravessado por diferentes dispositivos de educabilidade, que são consumidos, que são usados, que são reproduzidos, mas que também são produzidos, alguns inéditos nos seus processos de circulação e apropriação e transformação das representações.3 Ver a análise realizada porLuca (2006, p. 112), em que debate os caminhos trilhados pela imprensa periódica que percorre "[...] o caminho que vai da desconsideração à centralidade [...] na produção do saber histórico". 4 Sobre as mudanças ocorridas no campo da História da Educação; consultar Nunes e Carvalho(1993) eWarde e Carvalho (2000).…”
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