Cultivo in vitro de eixos embrionários de paricá

Abstract

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a influência do meio de cultura MS normal e com as concentrações dos sais reduzidas à metade (½ MS), a presença de ácido giberélico (AG3) e de ácido cítrico em eixos embrionários de paricá cultivados in vitro. Os eixos embrionários foram extraídos das sementes e inoculados em meio de cultura básico MS e ½ MS, suplementados ou não com ácido cítrico (1 g.L-1) e com AG3 (3 mg.L-1), constituindo 6 tratamentos e 7 repetições. Os eixos embrionários de paricá podem ser cultivados em meio MS com metade das concentrações dos sais, não sendo necessária a adição de ácido cítrico, e a presença de 3 mg.L-1 de AG3 afetou o desenvolvimento das plântulas de paricá.

Micropropagação de espécies florestais brasileiras

“…Os embriões ou tecidos de sementes são também utilizados como explantes iniciais na micropropagação. Reis et al (2009) utilizaram eixos embrionários na micropropagação de Schizolobium amazonicum. A utilização deste tipo de explante apresenta vantagens do ponto de vista experimental para a determinação de um protocolo de micropropagação (Wendling et al, 2006).…”

“…Alguns fatores afetam o desenvolvimento das culturas durante a fase de multiplicação, como a frequencia de subcultivos, o tipo e tamanho dos explantes subcultivados Peltophorum dubium (Bassan et al, 2006), Cedrela fissilis (Amaral, 2006), Cabralea canjerana (Rocha et al, 2007), Hancornia speciosa (Lédo et al, 2007), Ocotea porosa (Pelegrini et al, 2011 e Schizolobium parayba var. amazonicum (Reis et al, 2009). Além do meio de cultura MS, o meio WPM (woody plant medium) (Lloyd & McCown, 1981), desenvolvido especialmente para o cultivo in vitro de espécies lenhosas, também é utilizado para muitas espécies florestais.…”

Resgate e propagação vegetativa de Schizolobium parahyba var. amazonicum

“…Dentre as espécies com dois ou mais estudos em micropropagação, destacam-se Caesalpinia pyramidalis, Cedrela fissilis, Cordia trichotoma, Erythrina velutina, Guazuma crinita, Hancornia speciosa, Myracrodruon urundeuva (VASCONCELOS et al, 2012), Swietenia macrophylla (PINTO, 2012) e Schizolobium parahyba var. amazonicum (CORDEIRO et al, 2002a;REIS et al, 2009) A Hevea brasiliensis é a espécie arbórea nativa mais conhecida na silvicultura clonal. As primeiras pesquisas com a espécie são datadas no início do século XX (LEVANDOWSKY et al, 1958;MENDES, 1959a;MUZIK, 1953;MUZIK;CRUZADO, 1956CRUZADO, , 1958TINLEY, 1961;TINLEY; LIM, 1973).…”

“…A silvicultura clonal de Schizolobium parahyba var. amazonicum tem seguido a linha de estabelecimento de protocolos de propagação vegetativa por meio da estaquia e micropropagação, visando produção de mudas para implantação de povoamentos comerciais REIS et al, 2009;SOUZA, 2015b). Entretanto, as técnicas ainda não foram comprovadas no campo em testes clonais.…”

“…O estabelecimento da silvicultura clonal para o paricá tem seguido a linha de desenvolvimento de protocolos de propagação vegetativa via estaquia ROSA; e micropropagação LAMEIRA;SOUZA, 2015b), objetivando a produção de mudas para implantação de povoamentos comerciais REIS et al, 2009;.…”