Abstract:Como citar este artigo: Silva TP, Silva LJ, Silva IR, Cardoso JMRM, Leite JL. Cuidados de enfermagem prestados à criança hospitalizada com dor oncológica crônica: percepções dos profissionais de saúde. Rev. baiana enferm. 2019;33:e29690.Objetivo: compreender a percepção dos profissionais de saúde sobre os cuidados de enfermagem prestados à criança hospitalizada com dor oncológica crônica. Método: abordagem qualitativa, ancorada nos referenciais teórico e metodológico, respectivamente, da Teoria da Complexidade… Show more
“…Evidenciou-se neste estudo período de internação superior a seis dias, o que é preocupante, sendo que o maior o tempo de hospitalização foi associado à maior a chance de incidentes como infecções de corrente sanguínea e do trato urinário, podendo resultar em danos para o paciente 6 . Essa alusão reforça que planejamento da alta e a articulação do hospital com a rede de saúde é relevante para galgar níveis mais elevados de segurança ao cuidado do paciente pediátrico 1 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Na hospitalização pediátrica, a oferta do cuidado seguro e de qualidade a criança e/ou adolescente e família, considerando o contexto clínico, sociocultural e organizacional, permeia inúmeros desafios em virtude da maior vulnerabilidade à incidência de eventos adversos (EA). Isso decorre de fatores intrínsecos -como estágios do crescimento e desenvolvimento -e aspectos anatômicos e fisiopatológicos peculiares a essa clientela 1 . Além disso, elementos como a organização e gestão do trabalho podem favorecer a ocorrência de incidentes e EA em pediatria, evidenciados pela evitabilidade de uma elevada proporção destas ocorrências 2 .…”
Introdução: A ocorrência frequente de eventos adversos durante a internação hospitalar demanda meios proativos de gerenciamento de riscos, incluindo a verificação de rastreadores/triggers. Objetivo: verificar os fatores associados aos triggers e eventos adversos na internação pediátrica. Material e Métodos: Pesquisa transversal embasada na metodologia do Institute for Healthcare Improvement (IHI), por meio da aplicação do Paediatric Trigger Tool (PTT) a uma amostra (n=194) de prontuários de pacientes pediátricos de um hospital do Centro-Oeste do Brasil. Foi realizada análise estatística descritiva, inferencial e regressão de Poisson. Resultados: Mais da metade (n=107; 55,15%) dos pacientes apresentou pelo menos um trigger na internação. Foram identificados 204 triggers/gatilhos, com maior ocorrência de queda de hemoglobina/hematócrito (9,80%), queda de saturação de oxigênio (9,80%) e aumento de marcadores de funções renais (9,20%). Do total de gatilhos, 64 (31,37%) eventos adversos foram confirmados, os quais foram classificados majoritariamente como dano temporário com necessidade de suporte ao paciente (65,62%). O tempo de internação (p-valor=0,004) e o caráter da internação (p-valor<0,001) foram variáveis associadas à ocorrência de triggers. Caráter de internação e admissões provenientes de outras instituições foram preditores na ocorrência de triggers e eventos adversos. Discussão: O estudo encontrou 31,37% dos triggers resultando em danos ao paciente, a detecção precoce é essencial na segurança do paciente pediátrico, internações prolongadas estão ligadas a infecções e eventos adversos, transferências de pacientes exigem medidas de segurança rigorosas e eficazes. Conclusões: internações prolongadas e crianças admitidas via transferência merecem atenção a triggers e/ou eventos adversos concretizados.
“…Evidenciou-se neste estudo período de internação superior a seis dias, o que é preocupante, sendo que o maior o tempo de hospitalização foi associado à maior a chance de incidentes como infecções de corrente sanguínea e do trato urinário, podendo resultar em danos para o paciente 6 . Essa alusão reforça que planejamento da alta e a articulação do hospital com a rede de saúde é relevante para galgar níveis mais elevados de segurança ao cuidado do paciente pediátrico 1 .…”
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“…Na hospitalização pediátrica, a oferta do cuidado seguro e de qualidade a criança e/ou adolescente e família, considerando o contexto clínico, sociocultural e organizacional, permeia inúmeros desafios em virtude da maior vulnerabilidade à incidência de eventos adversos (EA). Isso decorre de fatores intrínsecos -como estágios do crescimento e desenvolvimento -e aspectos anatômicos e fisiopatológicos peculiares a essa clientela 1 . Além disso, elementos como a organização e gestão do trabalho podem favorecer a ocorrência de incidentes e EA em pediatria, evidenciados pela evitabilidade de uma elevada proporção destas ocorrências 2 .…”
Introdução: A ocorrência frequente de eventos adversos durante a internação hospitalar demanda meios proativos de gerenciamento de riscos, incluindo a verificação de rastreadores/triggers. Objetivo: verificar os fatores associados aos triggers e eventos adversos na internação pediátrica. Material e Métodos: Pesquisa transversal embasada na metodologia do Institute for Healthcare Improvement (IHI), por meio da aplicação do Paediatric Trigger Tool (PTT) a uma amostra (n=194) de prontuários de pacientes pediátricos de um hospital do Centro-Oeste do Brasil. Foi realizada análise estatística descritiva, inferencial e regressão de Poisson. Resultados: Mais da metade (n=107; 55,15%) dos pacientes apresentou pelo menos um trigger na internação. Foram identificados 204 triggers/gatilhos, com maior ocorrência de queda de hemoglobina/hematócrito (9,80%), queda de saturação de oxigênio (9,80%) e aumento de marcadores de funções renais (9,20%). Do total de gatilhos, 64 (31,37%) eventos adversos foram confirmados, os quais foram classificados majoritariamente como dano temporário com necessidade de suporte ao paciente (65,62%). O tempo de internação (p-valor=0,004) e o caráter da internação (p-valor<0,001) foram variáveis associadas à ocorrência de triggers. Caráter de internação e admissões provenientes de outras instituições foram preditores na ocorrência de triggers e eventos adversos. Discussão: O estudo encontrou 31,37% dos triggers resultando em danos ao paciente, a detecção precoce é essencial na segurança do paciente pediátrico, internações prolongadas estão ligadas a infecções e eventos adversos, transferências de pacientes exigem medidas de segurança rigorosas e eficazes. Conclusões: internações prolongadas e crianças admitidas via transferência merecem atenção a triggers e/ou eventos adversos concretizados.
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