“…O que hoje se denomina "crise do cuidado" talvez seja exatamente a explicitação da falta que -não atendida pelo Estado através do Direito, mas, ao contrário, mantida na invisibilidade -retorna revelando sua centralidade. Como refere Regina Stela, no Brasil, a responsabilidade pelo cuidado é, em regra, das mulheres da família, que por vezes atuam em redes de solidariedade e outras tantas vezes repassam as tarefas "para trabalhadoras domésticas e outras profissionais do cuidado pouco valorizadas" (Vieira, 2020(Vieira, , p. 2517(Vieira, -2542.…”