Cross-Reactivity in Betalactam Allergy: Alternative Treatments

Abstract

Opinion statementIt was originally thought that, as all betalactams share a four-member ring, they would cross-react, and so the classical recommendation was for allergic patients to avoid all betalactams. However, later studies found that some individuals selectively responded to one betalactam only and tolerated others. This was shown to be more frequent than initially thought, and this finding has led to a change from the initial recommendations of complete avoidance. Selective responses to amoxicillin are mainly due to recognition of the side chain structure, making benzylpenicillin a safe alternative. These amoxicillin-selective responders comprise up to 55 and 90 % of patients with immediate allergic reactions to amoxicillin and amoxicillin-clavulanic, respectively. Additionally, more than 85 % of penicillin-allergic patients can tolerate cephalosporins with different R 1 side chains, decreasing to 65 % if the side chain is identical. It is known that third and fourth generation cephalosporins are well tolerated by penicillin-allergic patients, probably because their chemical structures differ more from penicillins that those from the first generation. In patients with IgE-mediated allergic reactions to cephalosporins, penicillins can be an alternative treatment in up to 75 % of cases. Moreover, 40 % of patients primarily sensitized to a given cephalosporin also react to others, which might be because some cephaloporins have the same (ceftriaxone and cefotaxime) or very similar (ceftriaxone and cefuroxime) side chain structures. Finally, carbapenems and monobactams are good alternative for patients with penicillin and/or cephalosporin allergy because cross-reactivity occurs in G1 % of these cases. For all betalactams, tolerance is higher in T-cell-mediated reactions than IgE-mediated. These results show that alternative treatments for infectious disease are available to patients with allergic reactions to betalactams, from within the same group of antibiotics. Nevertheless, this general rules need to be analyzed patient by patient, and skin tests and graded challenge with the betalactam that is going to be administered are recommended. Keypoints• Patients with IgE-or T-cell-mediated allergy to betalactams can have selective reactions, specific to one betalactam with good tolerance to others, or be crossreactive, recognizing several different chemically related betalactams.• The percentage of selective reactions to the different betalactam compounds is higher than previously reported and patients should be studied in order to increase the treatment options available.

The influence of the carrier molecule on amoxicillin recognition by specific IgE in patients with immediate hypersensitivity reactions to betalactams

“…1 ). Similarities and differences in the chemical structure of AX compared to other BLs help explain why some patients develop allergy only towards AX and tolerate other BLs (selective reactors) 7 8 9 , whilst others react to several BLs (cross-reactors) 2 8 10 11 12 13 .…”

Hipersensibilidade aos β-lactâmicos e outros antibióticos. Bases biológicas

“…Dessa forma, devido a essa natureza poligênica da alergia aos β-lactâmicos, onde podem ocorrer reações de hipersensibilidade severas mesmo a drogas que não são estruturalmente relacionadas às penicilinas, o grau de segurança da utilização desses antibióticos para indivíduos com alergia a penicilina é questionável 8 . Uma vez que a reação imunológica frente aos β-lactâmicos é voltada primeiramente para o anel β-lactâmico, a reatividade imunológica cruzada é uma realidade frequente 3,[26][27][28] , embora a redução da utilização dos fármacos naturais, como a penicilina G, tenha reduzido a frequência de reação ao anel característico e esteja produzindo uma exacerbação das reações alérgicas às cadeias laterais e demais radicais nas novas drogas 3,27 . De 5 a 10% dos pacientes alérgicos às penicilinas apresentam essa reatividade cruzada com as cefalosporinas 3 , mas para as drogas de segunda e terceira geração não apresentam valores tão elevados 18 .…”

“…Inicialmente acreditava-se que a reatividade cruzada entre os compostos dessa classe dependia unicamente da porção da molécula reconhecida como antígeno e devido à semelhança estrutural entre os fármacos, o paciente com hipersensibilidade a um agente também deveria sê-lo aos demais, o que não é uma realidade, visto que atualmente se reconhece que mais importante do que o anel cíclico típico do grupo, as cadeias laterais e os radicais são os principais alvos das reações de hipersensibilidade 27 . Nesses casos, de a alergia voltada contra a cadeia lateral da molécula, o paciente poderá entrar em contato com outros tipos de β-lactâmicos sem acarretar, na maioria das vezes, complicações 4,27 .…”

“…Nesses casos, de a alergia voltada contra a cadeia lateral da molécula, o paciente poderá entrar em contato com outros tipos de β-lactâmicos sem acarretar, na maioria das vezes, complicações 4,27 . Diante da importância do fenômeno e reforçando a necessidade de segurança clínica para a prescrição de drogas, a seleção do fármaco deverá ser realizada caso a caso, buscando alternativas que não compartilhem do histórico narrado pelo paciente, principalmente quando o fenômeno de hipersensibilidade descrito for relativo às penicilinas, as mais alergênicas 27 . Comparando as cefalosporinas de primeira, segunda e terceira geração, observa-se uma maior frequência de reatividade cruzada relacionada com as duas primeiras, devido à menor imunogenicidade das cadeias laterais das últimas.…”

Ludwig\'s Angina: A Nightmare Worsened by Adverse Drug Reaction to Antibiotics

“…There is high chance of cross-reactivity among the beta-lactam group of antibiotics including penicillins, cephalosporins, and carbapenems, unless reviewed separately for skin testing, graded challenge test, and desensitization. [8] Steroid therapy and epinephrine nebulization are all recommended treatment in airway compromise. [910]…”