“…Além disso, um estudo de tradução realizado na Grécia, refere que apesar da escala FOUR ser considerada de fácil aplicação e memorização, ela requer treinamento, assim, a falta de prática e conhecimento acerca dessa ferramenta pode ser considerada como uma barreira a respeito da sua adesão (ANESTIS DM, et al, 2022). Ainda, a baixa adesão a essa escala pode ser explicada por um estudo realizado na Turquia pelo fato de evidenciarem que a escala FOUR não é superior a ECG, o que pode induzir a não utilizarem a escala FOUR em substituição a ECG (EKEN C, et al, 2009), no entanto, estudos destacam que a escala FOUR é uma ferramenta valiosa, principalmente, no que se refere a avaliação dos componentes oculares, motores e respiratórios, demonstrando a sua relevância clínica e a importância de sua adesão (ANESTIS DM, et al, 2022;EKEN C, et al, 2009). Destaca-se como limitação deste estudo, a falta de clareza e exploração dos estudos acerca da temática, como também, a escassez de manuscritos, em âmbito nacional, o que dificulta compreender os desafios da aplicação da escala FOUR na realidade brasileira, evidenciando a necessidade de desenvolver novos estudos metodologicamente bem delineados capazes de propor condutas que minimizem os desafios para a implantação desta escala.…”