Critical time of weed removal in glyphosate-resistantGlycine max

Abstract

Field experiments were conducted in 1996 and 1997 to determine the effect of the rate and time of glyphosate application on weed emergence, survival, biomass, and Glycine max yield in reduced-tillage (RT) and no-tillage (NT) glyphosate-resistant G. max planted in rows spaced 18 (narrow-row) and 76 cm (wide-row). Glyphosate was applied at 0.42, 0.63, and 0.84 kg ae ha−1 at V2, V4, R1, and R4 growth stages. On separate plots, 0.84 kg ha−1 glyphosate was applied at each growth stage with hand weeding. A weed-free check was maintained with preemergence imazethapyr plus metolachlor supplemented with hand weeding, and a nontreated check was included. Weed population density before glyphosate application ranged from 239 to 606 plants m−2 in RT and 33 to 500 plants m−2 in NT systems. Setaria faberi and Chenopodium album were the predominant species. Weed control efficacy and crop yield were influenced more by application time than by glyphosate rate. Glyphosate applied at V2, V4, and R1 gave season-long control of weeds in 18-cm rows. In 76-cm rows, glyphosate applied at V2, V4, and R1 gave almost complete control of weeds, but broadleaf weeds emerged after application at V2. The critical time of weed removal, the time beyond which weed competition reduced G. max yield by 3% or more compared to the weed-free check, was at R1 and V4 in 18-cm RT G. max in 1996 and 1997, respectively, and at V2 in 76-cm RT G. max in both years. The predicted critical time of weed removal in 18- and 76-cm NT G. max was R1 and V4, respectively, in 1996 and R1 in 1997. This research showed that there was variation in the onset of the critical time of weed removal between tillage systems, as well as within tillage systems across years. The results indicate a single glyphosate application can prevent yield loss in narrow-row, glyphosate-resistant G. max under favorable conditions, but application timing becomes more critical in wide rows because the critical period of weed removal occurs earlier. Late-emerging weeds may warrant a second glyphosate application in wide-row G. max.

Período crítico para controle de Brachiaria plantaginea em função de épocas de semeadura da soja após dessecação da cobertura vegetal

“…Por outro lado, o atraso na aplicação do herbicida graminicida ocasionou redução na estatura da soja, provavelmente porque as plantas, privadas da utilização plena de recursos, foram menos vigorosas ao sofrerem interferência das ervas por período prolongado. Efeitos semelhantes, ocasionados pelo atraso do controle na estatura de planta, foram obtidos em soja por Mulugeta & Boerboom (2000). Ainda, segundo Merotto Jr. et al (2000), os efeitos da variação na qualidade da luz ocorrem no início do desenvolvimento das plantas, mas podem ser superados pela interferência por água, nutrientes e quantidade de luz, que possuem elevada intensidade quando as ervas convivem com a cultura durante o período crítico de competição.…”

“…De outro modo, o controle muito precoce, antes de ocorrer a completa emergência das ervas, também pode ocasionar problema (Mulugeta & Boerboom, 2000). A competição também pode ocorrer com ervas que escapam ao controle, por se encontrarem protegidas pelo dossel da cultura e não interceptarem a aspersão herbicida, ou com aquelas de emergência mais tardia.…”

“…Nesse aspecto, a variação no início do período que determina a necessidade de controle, como caracterizado na Figura 3, indica que o momento de aplicação do herbicida pós-emergente, ou mesmo de glyphosate, no caso de cultivar de soja resistente a esse herbicida (Mulugeta & Boerboom, 2000), deve estar ajustado à época na qual o produtor realiza o manejo da cobertura vegetal. Na semeadura realizada aos 10 DAD, a presença de papuã ocasionou redução relevante no rendimento da soja mesmo quando o controle foi realizado aos Épocas de controle (dias após emergência da soja) 8 DAE da cultura.…”

“…Em soja, o controle de papuã foi reduzido de 99 para 86% devido ao atraso da aplicação de 28 para 36 dias após a emergência da soja . Por outro lado, o controle efetuado precocemente permite que ele seja realizado quando as ervas apresentam menor desenvolvimento vegetativo e maior suscetibilidade ao herbicida; no entanto, nessa condição, pode ocorrer novo fluxo de emergência, influenciando negativamente o rendimento da cultura Mulugeta & Boerboom, 2000).…”

“…Em geral, as ervas devem ser removidas entre duas e seis semanas após a emergência da soja, a fim de prevenir perdas significativas no rendimento de grãos (Blanco et al, 1973;Chemale & Fleck, 1982;Martins, 1994;Mulugeta & Boerboom, 2000). Entretanto, para ervas que apresentam elevada agressividade competitiva, isso pode não ser verdadeiro, como foi observado para papuã quando em competição com a cultura do milho (Merotto Jr. et al, 2000;Zagonel et al, 2000).…”