Crisis and Policy Change: The Role of the Political Entrepreneur

Abstract

This paper seeks to investigate the inner mechanics of policy change. It aims to discover how ideas enter the political arena, and how endogenous forces within the policy making environment transform ideas into new policies. The central hypothesis is that in times of crisis, new ideas emanate from a number of change agents, but in order for any of these ideas to enter the institutional environment, one specific agent of change must be present: the political entrepreneur. Without political entrepreneurs, ideational change, and subsequent policy change, would not occur. The paper sets out a framework for identifying and explaining the endogenous drivers of policy change, and then tests this framework on two case studies, from two countries.

For safety’s sake: the strategies of institutional entrepreneurs and bureaucratic reforms in Swedish crisis management, 2001–2009

“…Crises result in a more-than-usual attentive public the national leadership to take action, while at the same time exposing decision-makers to criticism thus potentially rendering inaction politically costly (Cohen et al, 2006;Hogan & Feeney, 2012).…”

“…The choice of events that constitute a crisis, albeit socially constructed (Bruck, 1992;Gupta, 2013;McBeth, Clemons, Husmann, Kusko, & Gaarden, 2013), often opens up space for change in the course of the political perspective of crisis management (Boin, Mcconnell, & 't Hart, 2008;'t Hart & Boin, 2001;Kingdon, 1984Kingdon, /2003Miles & Petridou, 2015). Change, if it occurs, is contingent on several factors, including the political context in which the crisis took place (see Schwartz & McConnell, 2008) and entrepreneurial agency (David, 2015;Hogan & Feeney, 2012;Kingdon 1984Kingdon /2003 In this article, we focus on entrepreneurial agency as we investigate the re-definition of crisis management policy in Sweden starting in the early 2000s, partly articulated through bureaucratic reforms. These signaled a fundamental change in the Swedish mindset around crisis management as for the first time we see enhanced cross-sectoral coordination of crisis management activities in a country where, unlike most, agency autonomy is paramount.…”

A virada ideacional: quando e como ideias importam

“…Como crenças são históricas e contextuais, é pouco provável que instituições semelhantes no seu desenho morfológi-co resultem em comportamentos idênticos. Daí a importância de se focar em policy entrepreneurs (Kingdon 2014), political entrepreneurs (Hogan & Feeney 2012) ou carriers (Berman 1998). Segundo Cox (2001), a "abordagem social-construtivista pode explicar padrões dissimilares de reforma em países em que se esperava mudanças similares e dependentes de trajetória".…”

“…Muitos dos trabalhos que analisam as políticas de bem-estar social do norte europeu (Larsen & Andersen 2009;Heclo 1974;Blyth 2001;Cox 2004;; as políticas agrícolas na Comunidade Europeia e nos Estados Unidos (Skogstad 1998); as políticas de redução da pobreza da Argentina na década de 1990 (Panizza & Miorelli 2013); a gestão de crises econômicas nos Estados Unidos, na Suécia e na Irlanda (Hogan & O'Rourke 2014;Hogan & Feeney 2012); ou a evolução da política sobre direitos civis nos Estados Unidos (Lieberman 2002) enfatizam o papel de ideias na permanência e nas mudanças das políticas públicas analisadas.…”

“…Como lembra Kingdon (2014), a luta polí-tica constitui, ao lado da definição de problemas e alternativas, outro fluxo essencial do processo decisório. Ideias, para vingar, precisam enunciar problemas, formular soluções e, por fim, virar proposta política, o que demanda, entre outras coisas, convencer vários atores, formar coalizões de apoio e, para tanto, contar com o empenho de political entreprenuers (Hogan & Feeney 2012). Aqui ideias podem ser utilizadas pelos political entreprenuers como "armas", isto é, como meio de estigmatizar formas antigas de encaminhar conflitos (Blyth 2001) ou como focal points, isto é, como instrumentos ideaci-14 Para o impacto do keynesianismo na política de desemprego ver Heclo (1974, pp.66-67 e pp.100-117).…”