Criptoanálise como prosposta didática para o Ensino de Estatística

Abstract

ResumoO objetivo deste artigo é apresentar uma proposta didática para o ensino da estatística na Educação Básica de forma lúdica por meio de resolução de problemas e atividades investigativas. A proposta consiste na elaboração de uma tabela de frequência das letras na língua portuguesa para então decifrar um texto cujas letras foram trocadas com intuito de esconder seu conteúdo. Os textos utilizados para a construção da tabela parâmetro serão notícias de fontes diversas que podem, dessa forma, facilitar o processo de interdisciplinaridade. Espera-se que os alunos se sintam mais envolvidos e dispostos a participar de uma atividade em grupo e percebam a importância da adoção de medidas adequadas para coleta de dados, organização em tabelas e representações gráficas de forma pertinente além da necessidade de estabelecer estratégias variadas para solução de problemas por não poder interpretar os dados estatísticos com garantia de exatidão. Palavras-chave:Criptoanálise, estatística e frequência. AbstractThe purpose of this article is to present a didactic proposal for the teaching of statistics in Basic Education in a playful way through problem solving and research activities. The proposal consists in the elaboration of a table of frequency of the letters in the Portuguese language to decipher a text whose letters have been exchanged in order to hide its content. The texts used for the construction of the parameter table will be news from diverse sources that can, in this way, facilitate the process of interdisciplinarity. Students are expected to feel more involved and willing to participate in a group activity and realize the importance of adopting appropriate measures for data collection, organization of tables and graphical representations in a relevant way, and the need to establish varied strategies for problems of not being able to interpret the statistical data with guarantee of accuracy.

Uma Abordagem com o Tema Criptografia no Currículo de Matemática

“…classificou esses assuntos em oito temáticas que englobam diferentes características e relações com os conteúdos matemáticos. vez que abrangem a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e questões oriundas da vida em sociedade.Assim, um tema que contempla estas temáticas é a criptografia, pois viabiliza o ensino contextualizado de conteúdos matemáticos, como de aritmética, análise combinatória, estatísticas, funções, matrizes, entre outros (GROENWALD;OLGIN, 2011;OLGIN, 2011;SANTOS, 2013;LITOLDO, 2016;SOUSA;PIRES, 2018). Do mesmo modo que oportuniza utilizar as TIC como recurso facilitador no processo de resolução de problemas relacionados com cifras e códigos.…”

“…Para a autora, por meio desta temática pode-se explorar assuntos, como a computação gráfica, as ondas sísmicas e o GPS, de forma que relacionem com os conteúdos matemáticos de matrizes, função logarítmica, função linear, entre outros (OLGIN, 2015). Por sua vez, a temática Contemporaneidade enriquece o Currículo de Matemática, ao viabilizar o enfoque de temas, como a criptografia, os meios de comunicação (internet) e a Teoria dos Grafos que podem explorar os conteúdos matemáticos de aritmética e aritmética modular, funções, polinômios, matrizes, e conceito e elementos de Grafo (OLGIN, 2015).Entre os temas que podem ser desenvolvidos a partir das temáticas citadas tem-se a criptografia, que permite explorar os conteúdos matemáticos de aritmética, aritmética modular, análise combinatória, estatísticas, funções, matrizes, polinômios, entre outros (GROENWALD;OLGIN, 2011;OLGIN, 2011;SANTOS, 2013;LITOLDO, 2016;SOUSA;PIRES, 2018). Isto é, a criptografia possibilita a contextualização desses conteúdos que podem ser desenvolvidos por meio de atividades didáticas buscando o aprimoramento, a atribuição de significados e provocações para a aprendizagem dos estudantes do Ensino Médio(OLGIN, 2011;ROSSETO, 2018).Por definição, a criptografia refere-se à arte ou ciência de escrever em código e emergiu da necessidade de transmitir mensagens de forma eficientes e seguras sem que o seu conteúdo fosse interceptado por estranhos(TERADA, 1988;URGELLÉS, 2018).…”