2020
DOI: 10.36660/abc.20200329
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

COVID-19 e Eventos Coronários Agudos – Danos Colaterais. Um Relato de Caso

Abstract: O medo que tens, Sancho, faz com que nem vejas nem ouças direito -disse dom Quixote -, porque um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são." Miguel de Cervantes em Dom QuixotePaciente do sexo masculino, 49 anos, hipertenso há 8 anos, dislipidêmico, com histórico familiar de doença arterial coronariana (pai cursou com infarto aos 60 anos), vinha em uso de olmesartana 40 mg e rosuvastatina 10 mg ao dia até 10 dias antes da admissão hospitalar, quando suspendeu a … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2021
2021
2022
2022

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(1 citation statement)
references
References 14 publications
(12 reference statements)
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Em nosso estudo, o infarto agudo do miocárdio foi o evento tromboembólico mais prevalente na infecção pelo SARS-CoV-2 (58,55%). Em seu estudo, Ritt et al (2020) relatam o impacto da disseminação de informações sem suporte científico nessa complicação haja vista que muitos pacientes cardiopatas suspenderam, por conta própria, o uso de Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) devido a circulação da informação errônea de que o uso dessa classe de medicamento predispõe à infecção de tal vírus uma vez que sua entrada na célula está associada à ECA2. Vale ressaltar, que é unânime entre as Sociedades de Cardiologia do mundo a manutenção dessa medicação durante a pandemia e, inclusive, já na literatura alguns estudos que relacionam o uso de IECA com diminuição da inflamação pulmonar pela COVID- 19 (KUBA et al, 2005).…”
Section: Resultsunclassified
“…Em nosso estudo, o infarto agudo do miocárdio foi o evento tromboembólico mais prevalente na infecção pelo SARS-CoV-2 (58,55%). Em seu estudo, Ritt et al (2020) relatam o impacto da disseminação de informações sem suporte científico nessa complicação haja vista que muitos pacientes cardiopatas suspenderam, por conta própria, o uso de Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) devido a circulação da informação errônea de que o uso dessa classe de medicamento predispõe à infecção de tal vírus uma vez que sua entrada na célula está associada à ECA2. Vale ressaltar, que é unânime entre as Sociedades de Cardiologia do mundo a manutenção dessa medicação durante a pandemia e, inclusive, já na literatura alguns estudos que relacionam o uso de IECA com diminuição da inflamação pulmonar pela COVID- 19 (KUBA et al, 2005).…”
Section: Resultsunclassified