Covid-19 e acesso à água na Amazônia brasileira

Goveia, Luís Alberto Miranda

doi:10.15446/ma.v12n1.88651

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“…Ferreira e colaboradores (2021), em estudo para analisar a correlação entre as condições sanitárias e COVID-19 nas capitais brasileiras, observaram que as capitais com maiores índices de saneamento básico apresentaram menores taxas de incidência por COVID-19. Goveia (2021) observou que as regiões geográficas do Brasil com menor acesso a água apresentaram também as maiores taxas de incidência de COVID-19.…”

Section: Correlação Entre Covid-19 Abastecimento De áGua E Renda Da P...unclassified

“…Assim, novamente reforça a posição de que o fator econômico pode ter sido relevante para a evolução da doença, visto que este bloco possui a maior renda média. Fatores como acesso à educação, moradia e renda relacionam-se de forma direta com a exposição e vulnerabilidade à COVID-19, podendo ser fatores de maior impacto para os resultados observados no período pré-vacinação (GOVEIA, 2021).…”

Section: Saúde E Ambienteunclassified

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A Incidência De Covid-19 E O Acesso Ao Abastecimento De Água No Município Do Rio De Janeiro

Eloi Oliveira da Silva,

Sotero-Martins,

Pertel

et al. 2023

ICSA

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O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do acesso ao abastecimento de água pela rede de distribuição na taxa de incidência de COVID-19, considerando os blocos regionais de saneamento propostos no modelo de concessão dos serviços de saneamento do Rio de Janeiro. Foi realizado um estudo analítico e descritivo, com dados de COVID-19 e saneamento provenientes do Instituto Pereira Passos (IPP) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), respectivamente. A taxa de incidência média de COVID-19 no Rio de Janeiro foi de 344,36 casos/10.000 habitantes. O bloco 1 apresentou a maior taxa de incidência (493,81 casos/10.000 hab.), seguido do bloco 2 (402,74 casos/10.000 hab.), bloco 4 (303,82 casos/10.000 hab.) e bloco 3 (280,03 casos/10.000 hab.). O coeficiente de correlação de Pearson entre a incidência de COVID-19 e o índice de abastecimento de água no município foi de -0,0482. Os bairros com menor acesso a água tratada apresentaram maior vulnerabilidade, possivelmente em decorrência da menor possibilidade de acesso às medidas não farmacológicas – recurso único de controle e prevenção na era pré-vacinação. Esse achado reafirma o caráter sindêmico e desigual da pandemia de COVID-19.

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Section: Correlação Entre Covid-19 Abastecimento De áGua E Renda Da P...unclassified

Section: Saúde E Ambienteunclassified

A Incidência De Covid-19 E O Acesso Ao Abastecimento De Água No Município Do Rio De Janeiro

Eloi Oliveira da Silva,

Sotero-Martins,

Pertel

et al. 2023

ICSA

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Variação geoespacial de indicadores de saneamento básico e de saúde dos ex-territórios federais na Amazônia

Teixeira Viegas,

Araújo,

Sousa

et al. 2024

Rev. Bras. Geog. Fis.

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Os estados do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima são ex-territórios federais, outrora administrados diretamente pela União. Neste contexto, o objetivo geral deste trabalho é entender a evolução dos indicadores de saneamento nos estados, entre os anos de 2008 a 2020 e a sua interferência em indicadores de saúde pública no mesmo período. Os dados foram obtidos no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). A metodologia seguiu quatro etapas: 1) organização dos indicadores; 2) seleção dos indicadores sanitários mais relevantes da literatura; 3) tratamento estatístico; 4) georreferenciamento e mapeamento dos indicadores relevantes em nível de estado e município. Os principais resultados mostraram correlações significativas entre as variáveis de saúde e sanitárias, com significância (p<0,05). Além disso, Roraima foi o estado que mais avançou em relação aos indicadores de abastecimento de água e esgotamento sanitário, seguido por Rondônia, Acre e Amapá. Entretanto, esta não foi uma regra geral para todos os indicadores, pois ocorrem paradoxos entre indicadores correlacionados, rejeitando-se algumas hipóteses genéricas como a proporcionalidade entre investimentos no setor de saneamento e melhorias de parâmetros de saúde pública. Esse resultado só foi alcançado, em termos relativos, por Roraima, não ocorrendo o mesmo com os demais estados. Conclui-se que tanto os indicadores sanitários quanto os de saúde pública, mostraram-se frequentemente contraditórios e, em alguns casos, antagônicos. Todavia, é possível concluir que há uma elevada desigualdade sanitária na Região Norte entre estados e seus municípios.

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Covid-19 e acesso à água na Amazônia brasileira

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