“…Se pensarmos como o discurso prática do litígio estratégico foi disseminado pela região, suas raízes passam pela expansão do civil rights movement dos Estados Unidos, centrado no poder judiciário para a promoção da transformação social para os movimentos negro, de mulheres e LGBT, e que aqui chega por meio da atuação de 1 Foram 25 entrevistas com representantes de entidades de promoção da advocacia pro bono na América Latina, com Rebecca Groterhorst, em consultoria para o Instituto Pro Bono em Papel das entidades pro bono na expansão da advocacia pro bono na América Latina (Cardoso, 2018), 37 entrevistas com membros da Magistratura, Ministério Público e Defensoria Pública com atuação criminal no estado de São Paulo, com Naiara Vilardi e Pedro Davoglio, em consultoria para a ONG Conectas Direitos Humanos em Independência funcional e controle interno nas carreiras da Magistratura e do Ministério Público na capital paulista (Cardoso, 2017), 110 entrevistas com representantes de entidades da sociedade civil de defesa de direitos em todo país, com Fabiola Fanti e Iagê Zendron Miola, para o Ministério da Justiça em Advocacia de interesse público no Brasil: a atuação das entidades de defesa de direitos da sociedade civil e sua interação com os órgãos de litígio do Estado (Cardoso, Fanti e Miola, 2013), 60 entrevistas com ONGs de direitos humanos, acadêmicos, magistrados sobre a relação entre Cortes Supremas e Sociedade Civil na América Latina: estudo comparado Brasil, Argentina e Colômbia (Cardoso, 2012b), em tese de doutorado, e 14 entrevistas com o mesmo perfil de atores sobre Litígio estratégico e Sistema Interamericano de Direitos Humanos (de 2009 e publicada em Cardoso, 2012a), em dissertação de mestrado. organizações não-governamentais (ONGs) e fundações internacionais no financiamento e apoio de iniciativas locais, que também utilizavam o judiciário, mas no contexto de resistência às ditaduras (Cardoso, 2012a).…”