“…A pesquisadora identificou, em diferentes comunidades, urbanas e rurais, que quando há diálogo entre as pessoas de um grupo a ponto de estabelecer relações de confiança recíprocas elas são capazes de prosperar, resolver conflitos, garantindo sustentabilidade ambiental, sem, necessariamente, ter interferência institucional do Estado ou de empresas. Ostrom cunha o termo coprodução (Cinquini et al, 2017;Coutinho et al, 2019) ao chegar a "um sistema conceitual próprio em torno da ação coletiva" (Baiardi, 2011, p. 203). Em seu livro "Governando os bens comuns: a evolução das instituições para a ação coletiva" 2 , a economista reconhece os limites de empresas e Estado em resolver problemas comuns e se contrapõe à lógica econômica vigente, pautada na competitividade (Ostrom, 1990).…”