2019
DOI: 10.15448/1980-8623.2019.1.28043
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Coparentalidade aos três meses de vida do bebê

Abstract: O objetivo do presente estudo foi investigar a coparentalidade aos três meses de vida do bebê. Participaram 26 famílias nucleares, com filho único. Mãe e pai responderam a entrevistas. A análise de conteúdo qualitativa revelou responsabilidade predominantemente materna nos cuidados do bebê na maioria das famílias. A mãe parecia ocupar uma posição de guardiã da relação pai-bebê, apresentando comportamentos facilitadores ou inibidores do envolvimento paterno. Todos os participantes mencionaram apoio ao papel cop… Show more

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“…Sobre esse resultado, é possível que a tentativa do pai de guiar ou liderar as interações triádicas esteja ligada à sua percepção da fragilidade materna, pela depressão pós-parto. Diferentemente, em estudos com mães sem depressão pós-parto, constatou-se que a mulher costumava guiar ou liderar as interações triádicas envolvendo bebês, ao passo que o homem tendia a se comportar conforme as orientações fornecidas pela esposa (Schmidt et al, 2017;Van Egeren, 2004).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Sobre esse resultado, é possível que a tentativa do pai de guiar ou liderar as interações triádicas esteja ligada à sua percepção da fragilidade materna, pela depressão pós-parto. Diferentemente, em estudos com mães sem depressão pós-parto, constatou-se que a mulher costumava guiar ou liderar as interações triádicas envolvendo bebês, ao passo que o homem tendia a se comportar conforme as orientações fornecidas pela esposa (Schmidt et al, 2017;Van Egeren, 2004).…”
Section: Discussionunclassified
“…Por outro lado, segundo Goldberg e Perry-Jenkins (2004), o fato de as mães assumirem grande parte da rotina de cuidados ao bebê e de atividades domésticas -tal como evidenciado no presente estudo -pode contribuir para maiores índices de depressão nas mulheres. No caso das mães do presente estudo, muitas não estavam trabalhando fora, seja em função da licença-maternidade, ou mesmo por não terem emprego, o que proporcionava maior disponibilidade de tempo para a interação da díade mãe-bebê, consequentemente acarretando maior sobrecarga materna (Martins et al, 2016;Schmidt et al, 2017). Além disso, algumas dessas participantes deixaram o emprego em decorrência da gravidez ou do nascimento do bebê.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Brazelton (2002) É necessário destacar que a realidade do nosso país, em que as mães têm apenas entre quatro e seis meses de licença maternidade não colabora com a dedicação de que o bebê precisa. Schmidt et al (2019) afirmam que há uma sobrecarga feminina após a licença maternidade, o que pode prejudicar a capacidade da mãe de associar suas demandas de trabalho com as ligadas à parentalidade. Para os autores, pais e mães passam por dificuldades ao compartilhar cuidados e responsabilidades sobre o filho, o que pode impactar a relação coparental e o desenvolvimento da criança.…”
Section: Fatores Que Auxiliam O Desenvolvimento Dos Filhosunclassified
“…A vivência da maternidade pressupõe transformações individuais, familiares e sociais (Beltrame & Donelli, 2012;Schmidt et al, 2019). Com ela, surgem novas funções e tarefas que obrigam a existência de reorganizações relacionais intra e interfamiliares, ainda mais desafiadoras diante do nascimento de gêmeos (Barbetta et al, 2008;Passos et al, 2013;Taubman-Ben-Ari et al, 2008).…”
Section: Introductionunclassified