“…Sabe-se que a dor não é apenas um incômodo, mas envolve complexas reações fisiológicas, com diferentes manifestações de sistemas autonômicos que podem levar à imunossupressão, à diminuição da perfusão tissular, ao aumento do consumo de oxigênio, do trabalho cardíaco (taquicardia), ao espasmo muscular ou contração muscular, à alteração da mecânica respiratória e à liberação de hormônios do estresse levando ao aumento do nível de aldosterona, cortisol e catecolaminas resultando em um estado de catabolismo e na diminuição da ingestão de água e de comida, culminando na perda de peso e alteração do balanço nitrogenado, fazendo a relação direta destes eventos com o aumento da morbi-mortalidade do paciente (BASSANEZI & OLIVEIRA FILHO, 2006). O adequado controle da dor permite alta médica precoce, retorno alimentar mais rápido, reduz deiscência de suturas, reduz hiperexcitabilidade e melhora o processo de cicatrização imediato (SALIBA et al, 2011).…”