ResumoO objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre a interligação entre a cultura verde e a agroecologia, explorando os desafios enfrentados na produção sucroalcooleira após a "Revolução Verde". Pretende-se acercar tanto os aspectos positivos quanto negativos dessa abordagem, relacionando sua origem, teoria e aplicação prática no campo, enquanto se considera o impacto das práticas agrícolas nas plantações de cana-de-açúcar. A "Revolução Verde", cujo conceito foi apresentado por William Grown em 1966, inicialmente visava utilizar a tecnologia como um meio para aprimorar a produtividade e a qualidade das colheitas agrícolas. Com o passar do tempo, entretanto, surgiram contradições e algumas das metodologias associadas se mostraram controversas. Diante dos impactos e externalidades identificados, a agroecologia emergiu como uma alternativa, visando compreender a complexa dinâmica do agroecossistema e promovendo a aplicação de práticas agrícolas reguladoras para conservação e expansão da biodiversidade. Essas práticas buscam abordagens mais sustentáveis e regenerativas, visando resolver problemas tais como degradação do solo, erosão, compactação e salinização, que frequentemente surgem de métodos agrícolas convencionais. Verificou-se que a abordagem da agroecologia demonstra ser mais eficaz em comparação à cultura da "Revolução Verde" em termos da redução dos impactos ambientais ao longo do processo de produção agrícola. Isso reflete um aprimoramento sustentável e benéfico para a biodiversidade, estabelecendo uma conexão mais harmoniosa entre o cultivo das lavouras e a produção em larga escala. Assim, este trabalho explora a transição da abordagem da "Revolução Verde" para a agroecologia, destacando as complexidades e desafios associados à produção sucroalcooleira. A agroecologia emerge como uma alternativa promissora que considera os ecossistemas naturais, visando a produção agrícola de maneira mais equilibrada e sustentável.