Contributions of vitamin D in the management of depressive symptoms and cardiovascular risk factors: study protocol for a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial
Abstract:AbstratofundoA depressão é uma das principais causas de incapacidade crônica em todo o mundo e um importante fator de risco cardiovascular, aumentando o risco relativo de doença arterial coronariana, bem como as taxas de morbimortalidade cardiovascular. Concomitantemente à alta prevalência de depressão, houve uma redução na exposição à luz solar com o aumento da urbanização e do uso de protetores solares, o que levou a uma redução nos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D. Portanto, este artigo descreve uma p… Show more
“…Pesquisas apontam que simultaneamente ao aumento de casos de depressão ocorreu redução na exposição à luz solar, seja pelo motivo da urbanização ou uso indiscriminado de protetores solares, ocasionando em uma redução nos níveis séricos de VD (25-hidroxivitamina D, 25 (OH)D). Diante disso estudos relatam uma associação entre hipovitaminose D e aumento nas taxas de depressão (PORTO et al, 2019).…”
A vitamina D é um pré-hormônio lipossolúvel conhecido pela homeostase do metabolismo ósseo, porém, recentes estudos demonstraram que ela possui maior funcionalidade no organismo, inclusive no sistema nervoso central. A deficiência dos níveis séricos de vitamina D tem sido associada a diversas doenças neurológicas, em especial a depressão, que já é considerada um problema de saúde pública por afetar grande parte da população. Com a busca de novas estratégias terapêuticas, por meio de ensaios clínicos com a suplementação de vitamina D, notou-se uma melhora nas neurotransmissões de dopamina e serotonina, além de uma ação anti-inflamatória e neuroprotetora, sendo visados como novos meios de prevenção e tratamento das doenças neurológicas. Dessa forma, este trabalho propôs realizar uma revisão sistemática, avaliando e correlacionando a depressão com a vitamina D e sua deficiência. A revisão sistemática foi realizada utilizando artigos que avaliaram os efeitos da suplementação de vitamina D em pacientes diagnosticados com depressão comparada a pacientes saudáveis maiores de 18 anos. De acordo com os dados obtidos nesta revisão, pode-se observar que 63,64% dos estudos concluíram que os pacientes tratados com vitamina D não apresentaram melhoras significativas nos sintomas da depressão após a suplementação, enquanto que 36,36% dos estudos relataram melhoras significativas. Concluímos que os ensaios clínicos atuais não comprovam total eficácia da suplementação de VD em relação à doença neurológica estudada, tornando-se necessário a realização de mais estudos com ensaios clínicos randomizados para uma melhor compreensão e clareza sobre a eficácia do tratamento em relação a essa patologia.
“…Pesquisas apontam que simultaneamente ao aumento de casos de depressão ocorreu redução na exposição à luz solar, seja pelo motivo da urbanização ou uso indiscriminado de protetores solares, ocasionando em uma redução nos níveis séricos de VD (25-hidroxivitamina D, 25 (OH)D). Diante disso estudos relatam uma associação entre hipovitaminose D e aumento nas taxas de depressão (PORTO et al, 2019).…”
A vitamina D é um pré-hormônio lipossolúvel conhecido pela homeostase do metabolismo ósseo, porém, recentes estudos demonstraram que ela possui maior funcionalidade no organismo, inclusive no sistema nervoso central. A deficiência dos níveis séricos de vitamina D tem sido associada a diversas doenças neurológicas, em especial a depressão, que já é considerada um problema de saúde pública por afetar grande parte da população. Com a busca de novas estratégias terapêuticas, por meio de ensaios clínicos com a suplementação de vitamina D, notou-se uma melhora nas neurotransmissões de dopamina e serotonina, além de uma ação anti-inflamatória e neuroprotetora, sendo visados como novos meios de prevenção e tratamento das doenças neurológicas. Dessa forma, este trabalho propôs realizar uma revisão sistemática, avaliando e correlacionando a depressão com a vitamina D e sua deficiência. A revisão sistemática foi realizada utilizando artigos que avaliaram os efeitos da suplementação de vitamina D em pacientes diagnosticados com depressão comparada a pacientes saudáveis maiores de 18 anos. De acordo com os dados obtidos nesta revisão, pode-se observar que 63,64% dos estudos concluíram que os pacientes tratados com vitamina D não apresentaram melhoras significativas nos sintomas da depressão após a suplementação, enquanto que 36,36% dos estudos relataram melhoras significativas. Concluímos que os ensaios clínicos atuais não comprovam total eficácia da suplementação de VD em relação à doença neurológica estudada, tornando-se necessário a realização de mais estudos com ensaios clínicos randomizados para uma melhor compreensão e clareza sobre a eficácia do tratamento em relação a essa patologia.
“…Levanta-se a hipótese de que a redução de GDNF observada em animais deficientes em vitamina D (KESBY, 2011) poderia alterar a ordem de desenvolvimento das vias dopaminérgicas, o que possivelmente contribuiria para o estabelecimento de transtornos neuropsiquiátricos [23]. Muitos estudos sugeriram que distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, alcoolismo e depressão, podem estar associados a baixos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D, 25 (OH) D. Estudos recentes relatam que a deficiência de vitamina D pode estar associada a um aumento nas taxas de depressão de 8 a 14% [24].…”
O presente artigo busca articular sobre como a vitamina D impacta na estética e saúde humana. Foi discutido sobre suplementação de vitamina D, sua importância frente a diversas patologias que apresentam hipovitaminose D, e como níveis séricos equilibrados impacta diretamente. Foi apresentado os níveis séricos considerados adequados para cada faixa etária, e como a Vitamina D impacta na estética e doenças dermatológicas, sendo de forma positiva ou negativa a depender dos mecanismos de ação de cada patologia.
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