“…Nesse sentido, podem ser citados autores da teoria sistêmica, os quais reconhecem a possibilidade do desenvolvimento de intervenções psicológicas pelo fato de considerarem o hospital um sistema aberto e dinâmico, repleto de significados nas relações que são estabelecidas entre paciente, família e equipe de saúde. Essa visão multidimensional, focalizada na comunicação, na complexidade do contexto hospitalar e na intersubjetividade, representa o elemento central para reflexões críticas (Moré, Crepaldi, Gonçalves, & Menezes, 2009). Psicólogos da teoria cognitivo comportamental, no acompanhamento hospitalar de pacientes e familiares, buscam reestruturar cognições, minimizar estresse com técnicas de relaxamento e fortalecer estratégias de enfrentamento; também estão envolvidos na sistematização de diretrizes que orientam a atuação profissional por meio da construção de protocolos, da delimitação de instrumentos, procedimentos e de estratégias baseadas em evidências, buscando a inter-relação da prática e da pesquisa (Azevêdo, 2010;Azevêdo & Santos, 2011;Gorayeb & Guerrelhas, 2003;Miyasaki et al, 2006).…”