northeast, interethnic Brazil ianUnitermos: etnogênese, índios do Nordeste brasileiro, comunicação interétnica, identidade, fronteiras sociais.Este estudo é uma etnografia do processo de formação da alteridade tumbalalá dentro da rede histórica de comunicação interétnica do sub-médio São Francisco. Esta comunidade de identidade indígena é atualmente formada por menos de 200 famílias e está situada no extremo Norte do estado da Bahia, região que guarda forte memória das missões que lá existiram até meados do século XVIII.A investigação é voltada para as diversas maneiras pelas quais as famílias que compõem a comunidade tumbalalá se situam frente a uma mesma identidade tendo por base, principalmente, suas distintas experiências nos circuitos regionais de trocas políticas e rituais. Dentro deste horizonte, o toré é o espaço principal onde os tumbalalá transformam a diversidade e heterogeneidade das trajetórias de famílias e indivíduos numa unidade contextuai capaz de sustentar fronteiras sociais e simbólicas em relação aos outros. O trabalho pretende contribuir para o entendimento da etnogênese tumbalalá como um processo situado na história da região e facilitado pela presença de um campo multi institucional onde atuam diversos agentes e agências de apoio. Uniterms: ethnogenesis, indians of communication, identity, social boundaries.This study is an ethnography of the tumbalalá's alterity building process in a historical network of interethnic communication in the sub-medium San Francisco river. This community of indian identity currently is formed by less than 200 families and it's situated in the North of the Bahia State, in a region that keeps a strong memory of the missions that had existed there until the mid-eighteenth century. The inquiry is directed to the diverse ways for which the families who X A Marcos Galindo uma palavra de agradecimento pelo empolgante diálogo, pelos documentos enviados da Europa e pelas lições de história seria pouco. Os avanços que consegui produzir no entendimento dos processos históricos do sertão de Pambú e do "fazimento" dos Tumbalalá partiram desta interlocução que, finalmente, me fez entender o casamento entre a história e a antropologia. Gratíssimo! John Monteiro e Lux Vidal forneceram contribuições fundamentais e abrangentes à pesquisa no exame de qualificação que me permitiram muito mais que ajustes, mas uma reflexão geral sobre o trabalho. Agradeço muito pela ajuda dos dois. Na banca examinadora desta dissertação novamente a Lux forneceu sugestões muito úteis, assim com João Pacheco a quem agradeço pela gentileza com que aceitou meu convite para compor a banca, pela crítica precisa ao trabalho e pela inspiração de seus textos.Ao longo da pesquisa contei ainda com as sugestões do assessor científico da FAPESP encarregado de acompanhar meu processo referente à bolsa de mestrado que usufrui desta agência durante um período de dois anos (agosto de 1999 a agosto de 2001). Foram críticas que me fizeram ter clareza do que faltava indagar e do eu queria. Sou muito grato a ambos, ao...