DOI: 10.11606/t.8.1998.tde-09012023-142411
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Contribuição à história e à etnografia do baixo Oiapoque: a composição das famílias Karipuna e a estruturação das redes de troca

Abstract: Resumo 9 Agradecimentos 11 Introdução 15 Apresentação 16 Discussão sobre a bibliografia anterior 16 Sobre a noção de "cultura em construção" Bases teóricas 24 Desenvolvimento da Pesquisa Resumo dos Capítulos 54 Notas 56 1. A Região do Uaçá 59 Configuração ecológica 62 População: aldeias indígenas e cidades vizinhas 65 Dados históricos sobre os povos da região 74 História recenteséculo XX 83 Notas 91 2. "Karipunas" e "Brasileiros" a trajetória de dois termos 95 Os Caripous de Mocquet e D'Avity 98 Os Kalinago/Ka… Show more

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“…Assim observa Nagel (1997) com a revigoração étnica dos índios americanos, que passaram de uma população de menos de 250.000 indivíduos em 1900 para quase 2.000.000 no censo americano de 1990 a partir do momento em que conduziram autonomamente projetos de revitalização linguística, cultural e organizacional: "In fact, many Indian communities have directly confronted cultural decline by embarking on programs designed to reinforce and revive tribal cultures [...] This Native American demographic and cultural renascence has been accompanied by a parallel proliferation of Indian organizations and political activism. Since he 1960s there has been explosive growth in the number os Indian organizations and Outra abordagem sobre a manutenção de fronteiras sociais em contextos onde tradições são amplamente compartilhadas por grupos diversos geograficamente próximos é o trabalho de Antonella Tassinari (1998) sobre os Karipuna na região do rio Curupi, fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Este grupo relaciona-se ativamente com os Palikur, Galibi Marwono e outro grupo Galibi oriundo do litoral guianense e se auto reconhece e é admitido pelos seus vizinhos como um grupo de "índios misturados" ou "civilizados" cujas famílias compartilham certos conhecimentos xamanísticos exclusivos que formam aquilo que eles chamam de "nosso sistema" em oposição ao repertório de tradições divididas com os grupos vizinhos.…”
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“…Assim observa Nagel (1997) com a revigoração étnica dos índios americanos, que passaram de uma população de menos de 250.000 indivíduos em 1900 para quase 2.000.000 no censo americano de 1990 a partir do momento em que conduziram autonomamente projetos de revitalização linguística, cultural e organizacional: "In fact, many Indian communities have directly confronted cultural decline by embarking on programs designed to reinforce and revive tribal cultures [...] This Native American demographic and cultural renascence has been accompanied by a parallel proliferation of Indian organizations and political activism. Since he 1960s there has been explosive growth in the number os Indian organizations and Outra abordagem sobre a manutenção de fronteiras sociais em contextos onde tradições são amplamente compartilhadas por grupos diversos geograficamente próximos é o trabalho de Antonella Tassinari (1998) sobre os Karipuna na região do rio Curupi, fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Este grupo relaciona-se ativamente com os Palikur, Galibi Marwono e outro grupo Galibi oriundo do litoral guianense e se auto reconhece e é admitido pelos seus vizinhos como um grupo de "índios misturados" ou "civilizados" cujas famílias compartilham certos conhecimentos xamanísticos exclusivos que formam aquilo que eles chamam de "nosso sistema" em oposição ao repertório de tradições divididas com os grupos vizinhos.…”
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“…Esta comunidade em formação (terminologia que corre o sério risco da redundância) apresenta modos diferentes de lidar com uma mesma identidade em função dos sentidos diversos que são formados dentro dela pelos indivíduos que, por sua vez, apresentam múltiplas trajetórias e experiências históricas. Não obstante a heterogeneidade, os Tumbalalá vêm conseguindo manter-se enquanto uma comunidade contextualmente objetivada na medida em que desenvolvem um sentimento de unidade, novas formas de sociabilidade e reordenam relações entre as famílias e com segmentos da sociedade nacional (Tassinari, 1998).…”
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