Armazenamento e descarte indevido de medicamentos propiciam danos à saúde. Teve-se como objetivo avaliar o descarte medicamentoso pelas famílias atendidas em Unidade Básica de Saúde do Norte de Minas. Estudo descritivo, quantitativo e transversal. Em pesquisa de campo, foram coletados dados por questionário semiestruturado. Os resultados foram: 82% armazenavam medicamentos em casa sendo os locais: quarto, cozinha, banheiro. 68% dos pesquisados observavam aparência e validade do medicamento ao utilizar. Em relação ao descarte de sobras, 51% depositam no lixo comum ou esgoto e após o vencimento este número eleva-se a 86%, enquanto 13% relatam não descartar. 76% acreditam que o descarte inadequado desencadeia problemas de saúde pública e 82% afirmaram que não foram orientados sobre prática correta. Diante do exposto observa-se um número preocupante de medicamentos armazenados em casa, descarte inadequado e desinformação. Portanto necessita-se planejamento e estratégias em saúde pública a fim de minimizar este quadro.