Consumo alimentar segundo o recebimento de orientação nutricional em participantes do Programa Academia da Saúde

Abstract

Objetivou-se investigar o consumo alimentar dos participantes do Programa Academia da Saúde, segundo a classificação NOVA, e sua relação com o relato de recebimento de orientação nutricional. Realizou-se estudo transversal utilizando dados da linha de base de ensaio comunitário desenvolvido em amostra representativa do PAS de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram entrevistados usuários com 20 anos ou mais (n = 3.331) frequentes no serviço. Investigaram-se dados sociodemográficos; de saúde; consumo alimentar, obtido pela média de dois Recordatórios Alimentares de 24 Horas; e antropometria. O recebimento de orientação nutricional foi autorrelatado. O consumo de alimentos foi classificado segundo a NOVA (alimentos in natura/minimamente processados; ingredientes culinários processados; processados e ultraprocessados) e estimado em calorias totais e percentual de energia. A maioria dos participantes era de mulheres (88,5%), com até 9 anos de estudo (63,8%), e com hipertensão arterial (53,4%) e excesso de peso (62,7%). A maior contribuição energética da dieta derivou dos alimentos in natura/minimamente processados (56,6%), seguidos dos ultraprocessados (27,7%). Verificou-se menor percentual de energia oriunda dos ingredientes culinários entre aqueles que relataram recebimento de orientação nutricional (5,2%; IC95%: 4,9-5,5 vs. 4,5%; IC95%: 4,3-4.7; p < 0,01), sem diferenças significativas para os demais grupos alimentares. Foi elevado o consumo de alimentos ultraprocessados, entretanto, o recebimento de orientação nutricional foi associado apenas ao menor consumo de ingredientes culinários, denotando a necessidade de expandir as ações de aconselhamento. Espera-se assim, contribuir para ampliar a prática de promoção da alimentação adequada e saudável no âmbito do Programa Academia da Saúde.

A Atenção Primária em Saúde como cenário de práticas de promoção da saúde: Revisão integrativa

“…Os resultados apresentados apontam o predomínio de práticas de PS direcionadas a pessoas portadoras de condições crônicas, por meio de ações de Educação em Saúde, para a adoção de comportamentos e hábitos saudáveis 13,20,22,[32][33][34][35][36][37][38]44,48,49 .…”

“…Abordagem da PS utilizada Prática de atividade física [13][14][15][16][17][18][19] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis Promoção da Saúde para portadores de condições crônicas [20][21][22][23][24] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis Práticas Integrativas e Complementares -PICS 14,[25][26][27] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis; Reformista Participativa Conjunto heterogêneo de práticas de Promoção da Saúde [28][29][30] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis; Reformista Participativa Alimentação saudável [31][32] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis Práticas de educação em saúde para gestantes [33][34] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis Educação em saúde para a mudança de estilos de vida [35][36] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis Promoção da Saúde sexual e reprodutiva [37][38] Comportamental/adoção de hábitos saudáveis Promoção da Saúde e a participação social [39][40] Reformista Participativa…”

“…A PS é abordada nos artigos como sinônimo de Educação em Saúde. Práticas educativas são utilizadas para induzir usuários do serviço de saúde a adotarem comportamentos e hábitos saudáveis 13,20,22,32,38,44,48,49 . Alguns estudos identificaram a insuficiência das práticas educativas para a mudança de hábitos 13,22,49 .…”

“…Práticas educativas são utilizadas para induzir usuários do serviço de saúde a adotarem comportamentos e hábitos saudáveis 13,20,22,32,38,44,48,49 . Alguns estudos identificaram a insuficiência das práticas educativas para a mudança de hábitos 13,22,49 . Outros apontaram mudanças nos hábitos de vida a partir das práticas educativas, mas sugerindo a necessidade de expansão e qualificação de atividades com tais características 13,20,32,34,37,38,48 .…”

“…Alguns estudos identificaram a insuficiência das práticas educativas para a mudança de hábitos 13,22,49 . Outros apontaram mudanças nos hábitos de vida a partir das práticas educativas, mas sugerindo a necessidade de expansão e qualificação de atividades com tais características 13,20,32,34,37,38,48 . A potencialidade das práticas educativas para a mudança de estilos de vida está na inclusão de metodologias dialógicas e que levem em consideração o contexto de vida dos usuários que participam das atividades 22,33,48,49 .…”