2010
DOI: 10.1590/s0102-311x2010000800017
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Consumo alimentar de crianças menores de três anos residentes em área de alta prevalência de insegurança alimentar domiciliar

Abstract: O objetivo deste artigo foi descrever a associação entre insegurança alimentar e consumo alimentar de crianças no Município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil. Trata-se de estudo transversal de base populacional, com amostra probabilística de domicílios; com 402 famílias compostas por crianças de 6 e 30 meses de idade. Insegurança alimentar foi avaliada com base na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e o consumo alimentar das crianças foi estimado por dois recordatórios de 24 horas. Compa… Show more

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“…Da mesma forma apresentam-se os resultados relativos aos graus mais severos de IA, com prevalência de 35,8% para a IAM e de 28,1% para a IAG ponderando as populações em iniquidades sociais. Assumindo-se a prevalência 27 , Kac et al 29 , Tsai et al 30 , Gomes et al 31 , Velasquéz-Melendez et al 32 , Antunes et al 34 , Pimentel et al 35 , Panigassi et al 37 e Marín-Léon et al 41 utilizaram outras variáveis explanatórias. Nesses estudos, a hospitalização da criança nos últimos 12 meses 27 , o excesso de peso do adolescente 29 , o menor uso consistente de preservativo e a maior chance de corrimento vaginal na mulher 30 , a prática de aleitamento materno em crianças de 12-24 meses 31 , o hábito de fumar e a obesidade da mulher 32 , o menor consumo de energia, proteína e ferro pela criança 34 , as piores situações de estado nutricional infantil 35 e o consumo alimentar inadequado do informante 38,41 representaram fatores associados à insegurança alimentar.…”
Section: Resultsunclassified
“…Da mesma forma apresentam-se os resultados relativos aos graus mais severos de IA, com prevalência de 35,8% para a IAM e de 28,1% para a IAG ponderando as populações em iniquidades sociais. Assumindo-se a prevalência 27 , Kac et al 29 , Tsai et al 30 , Gomes et al 31 , Velasquéz-Melendez et al 32 , Antunes et al 34 , Pimentel et al 35 , Panigassi et al 37 e Marín-Léon et al 41 utilizaram outras variáveis explanatórias. Nesses estudos, a hospitalização da criança nos últimos 12 meses 27 , o excesso de peso do adolescente 29 , o menor uso consistente de preservativo e a maior chance de corrimento vaginal na mulher 30 , a prática de aleitamento materno em crianças de 12-24 meses 31 , o hábito de fumar e a obesidade da mulher 32 , o menor consumo de energia, proteína e ferro pela criança 34 , as piores situações de estado nutricional infantil 35 e o consumo alimentar inadequado do informante 38,41 representaram fatores associados à insegurança alimentar.…”
Section: Resultsunclassified
“…Nesse estudo, hiperglicemia e pressão arterial elevada na gestação foram fatores que se associaram à insegurança alimentar, e que provavelmente são consequências dessa condição, visto que são alterações metabólicas normalmente relacionadas a hábitos de vida inadequados, incluindo a alimentação 20,21 , já que estudos têm mostrado menor consumo de alimentos construtores e reguladores e consumo excessivo de alimentos industrializados entre famílias em insegurança alimentar 4,5,8 . Somado a isso, deve-se ponderar que no meio urbano há uma valorização de bens de consumo associados à necessidade de ascensão social, o que inclui o consumo de alimentos industrializados.…”
Section: Discussionunclassified
“…Além da própria renda, fatores como a falta de saneamento básico, escolaridade, quantidade de membros no domicílio, acesso precário à educação e saúde, a concentração de terra, o desemprego, entre outros, podem se associar à insegurança alimentar e comprometer a qualidade de vida da população [4][5][6][7] , especialmente em famílias que são compostas por crianças e gestantes [8][9][10] . A gestação é o período de maior demanda nutricional do ciclo de vida uma vez que envolve rá-pida divisão celular e desenvolvimento de novos tecidos e órgãos, em que um inadequado aporte energético-nutricional pode levar a competição materna-fetal, limitando a disponibilidade dos nutrientes necessários ao adequado crescimento fetal, acarretando em restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, maior frequência de parto prematuro e cirúrgico, nascimento de concepto com menor índice de apgar, além de maior risco materno de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, anemia, hipovitaminose A, entre outros [11][12][13] .…”
Section: Introductionunclassified
“…Dietary intake can be influenced by cultural, social, demographic, economic and political factors in a society, and food habits and attitudes become consequences of these characteristics (3) . Therefore, studies have analysed the effect of social inequality on infant feeding in terms of family characteristics such as low income (4) , family food insecurity (5)(6)(7)(8) and low levels of parental education (9)(10)(11) . Family eating habits also influence children's food intake, as indicated in studies conducted primarily in developed countries (12)(13)(14) .…”
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