o giro de estoque, mais adequada será a gestão logística da organização, pois estará contribuindo para redução de custos e aumento de competitividade, e que, no Brasil, o giro de estoque das empresas está em torno de catorze vezes ao ano. Hoji (2012) explica que as empresas buscam aumentar o giro de estoque, pois, quanto mais rápidas forem as vendas, maiores serão as possibilidades de aumento da lucratividade. De acordo com Guerra, Rocha e Corrar (2007), a estrutura de custo influencia de forma direta o lucro da organização. Muller e Antonik (2008) acreditam que a lucratividade é extremamente importante para as empresas sobreviverem e é de interesse, não só dos sócios, mas, também, dos fornecedores e instituições financeiras. Ribeiro, Fernandes e Kaspczak (2014) ressaltam que os índices de lucratividade auxiliam as empresas na identificação dos seus resultados e da compatibilidade desses resultados com o setor em que ela atua e, em caso de resultados insatisfatórios, indicam os fatores que contribuíram para redução dos lucros. Considerando a necessidade de maior eficiência no processo de gestão, as empresas começaram a se preocupar também com medidas não financeiras, antes o foco era somente nas medidas financeiras. Padoveze (2012) afirma que, com a disseminação da concepção de controle de qualidade, baseada em medidas não financeiras, as empresas obtiveram uma maior conscientização da importância da utilização de indicadores que mensurem processos e atividades-chaves para complementar os indicadores financeiros. É importante, entre outros, a análise de indicadores como o de perdas e de produtividade, considerando que têm impacto nos custos da empresa e consequentemente na sua lucratividade. Segundo Nascimento e Cavenaghi (2008), o indicador de produtividade de equipe relaciona a produção ao número de funcionários necessários para o processo. A redução desse índice pode aumentar os custos operacionais da empresa. Pessanha et al. (2010) definem custo operacional como os custos ligados à mão de obra, aos serviços e materiais das operações desenvolvidas pela empresa. Diante dos fatores descritos, entende-se que a utilização de indicadores não financeiros associados aos financeiros contribui para a empresa identificar seus pontos fortes e fracos e, assim, tomar decisões mais seguras, para melhorar seu desempenho atual e futuro, e, alcançar os objetivos propostos. No Quadro 1 estão relacionados os indicadores de rotação e rentabilidade abordados neste trabalho. CONTROLADORIA: A UTILIZAÇÃO DE INDICADORES DE CONTROLE PARA TOMADA DE DECISÃO NUMA PEQUENA EMPRESA DO RAMO FARMACÊUTICO EM DIVINÓPOLIS, MG 9 tiveram um impacto menor, pois representaram, no máximo, 22,1% da receita líquida, mês de fevereiro. O custo dos produtos vendidos (CPV), constituído pelos gastos com mão de obra direta, gastos gerais de fabricação e custo de matérias-primas e embalagens teve o menor impacto sobre a receita líquida, comprometeu, no máximo, 15,1% da receita líquida, mês de fevereiro. Para Guerra, Rocha e Corrar (2007), a estrutura de custos...