Construção, validação dos Marcos de Competências e Entrustable Professional Activities (EPAs) para formação de enfermeiros: ensino e avaliação do atendimento às urgências e emergências do paciente adulto e testagem de avaliação em ambientes clínicos simulados

Marcos de competência para a formação de enfermeiros no Brasil: revisão de escopo

“…Os marcos de competências são as descrições dos conhecimentos, habilidades e atitudes de cada competência de maneira mais específica e clara, que se espera no decorrer da formação do estudante, em ambientes da saúde dos variados níveis de complexidade, sendo um ponto importante o progresso e confiabilidade da formação do profissional 12 .…”

“…Além disso, os marcos demonstram se o discente atingiu a competência para a execução da atividade prática, que possibilita identificar seu desempenho, revelando a necessidade ou não de melhorias, possibilitando também o feedback formativo para estímulos de mudanças nos comportamentos observados, para que ele reconheça seu desenvolvimento atual 12 .…”

“…Os marcos de competência devem ser desenvolvidos dentro da matriz curricular ao longo da formação do profissional, ou seja, graduação e pós-graduação, sendo útil a utilização para as discussões de melhorias e monitoramento dos impactos nas mudanças curriculares. No entanto, por não possuir uma padronização as competências e sua validação, se torna um desafio que requer tempo e investimento financeiro das IES, para a formação do enfermeiro 12,13 .…”

“…Evidencia o conceito de competências, o qual é alicerçado em três dimensões -conhecimento, habilidades e atitudes -que o estudante deve desenvolver no decorrer da sua formação nas mais diversas áreas, sendo ainda permeado pela ética, profissionalismo, comunicação e liderança 12,13 .…”

“…Possuem uma descrição na formação do estudante inserido na graduação à pós-graduação, que visam o conhecimento, habilidades e atitudes para cada competência esperada do estudante em todo processo de formação, sendo necessário a reformulação curricular inovadora, flexível, dinâmica e contextualizada, centrada no estudante, para que se possa incorporar na formação do profissional. Possibilitam identificar pontos do desempenho do estudante e/ou profissional, evidenciando a necessidade ou não de melhorias no decorrer de seu desenvolvimento acadêmico e profissional, principalmente durante as programações e estágios clínicos de diferentes contextos, desenvolvendo competências nos diferentes níveis de atenção à saúde para a formação do enfermeiro 12,13 .…”