2004
DOI: 10.1590/s1413-294x2004000200007
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Construção e validação de uma escala sobre avaliação da vida acadêmica (EAVA)

Abstract: ResumoEste estudo teve como objetivo a construção e validação de uma Escala de Avaliação da Vida Acadêmica (EAVA) para captar a autopercepção do estudante sobre sua vivência universitária. Participaram 1.118 universitários, sendo 54% do gênero masculino, com idades variando de 19 a 62 anos (M = 25 anos e DP = 6 anos). Como resultado da análise fatorial, obteve-se uma escala de cinco fatores: ambiente universitário, compromisso com o curso, habilidade do estudante, envolvimento em atividades não-obrigatórias e … Show more

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“…E mais, mesmo baixa ao final do primeiro ano, não foi percebida melhora pelos estudantes ao final do segundo ano na turma de 2012; para os estudantes de 2013, se observou correlação positiva e fraca com o desempenho acadêmico nas disciplinas obrigatórias. Essa dimensão inclui aspectos muito relevantes para o processo de aprendizagem e desenvolvimento de autonomia dos estudantes frente aos estudos, especialmente por concentrar a as condições objetivas para o estudo e a competência dos estudantes para gestão de possíveis barreiras, como a distância e tempo de deslocamento entre moradia e a universidade, necessidade de conciliar atividades letivas (em classe e extraclasse) e atividades não letivas, disposição física para a concentração e o estudo (Vendramini et al, 2004). Para Astin (1993), em sua proposta sobre a teoria do envolvimento, o desenvolvimento e a aprendizagem do estudante dependem da quantidade e qualidade de energia física e psicológica despendida com as atividades acadêmicas e tempo de dedicação às mesmas.…”
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“…E mais, mesmo baixa ao final do primeiro ano, não foi percebida melhora pelos estudantes ao final do segundo ano na turma de 2012; para os estudantes de 2013, se observou correlação positiva e fraca com o desempenho acadêmico nas disciplinas obrigatórias. Essa dimensão inclui aspectos muito relevantes para o processo de aprendizagem e desenvolvimento de autonomia dos estudantes frente aos estudos, especialmente por concentrar a as condições objetivas para o estudo e a competência dos estudantes para gestão de possíveis barreiras, como a distância e tempo de deslocamento entre moradia e a universidade, necessidade de conciliar atividades letivas (em classe e extraclasse) e atividades não letivas, disposição física para a concentração e o estudo (Vendramini et al, 2004). Para Astin (1993), em sua proposta sobre a teoria do envolvimento, o desenvolvimento e a aprendizagem do estudante dependem da quantidade e qualidade de energia física e psicológica despendida com as atividades acadêmicas e tempo de dedicação às mesmas.…”
Section: Discussionunclassified
“…Para obter a percepção dos estudantes sobre sua vivência universitária, foi utilizada a Escala sobre a Vida Acadêmica (EAVA) (Vendramini et al, 2004). Trata-se de um instrumento com 34 itens distribuídos em cinco dimensões, a saber: 1) ambiente universitário (oito itens, avalia a percepção do estudante em relação ao contexto físico, social, acadêmico e organizacional da instituição), 2) compromisso com o curso (sete itens sobre o grau de certeza do estudante quanto a sua escolha de curso e sobre a percepção de segurança quanto à formação propiciada pelo curso), 3) habilidade do estudante (10 itens a respeito da percepção do estudante sobre suas habilidades de aprendizagem e background decorrente da escolaridade prévia), 4) envolvimento em atividades não obrigatórias (cinco itens que avaliam a integração do estudante com experiência de caráter acadêmico, científico, social, cultural ou esportivo propiciadas pela instituição, mas que não são exigências do curso) e 5) condições para o estudo (quatro itens que incluem as condições físicas, disponibilidade de tempo e de investimento nas atividades acadêmicas).…”
Section: Instrumentounclassified
“…Assim infere-se que os estudantes considerados 'tradicionais', ou seja, aqueles estudantes que entraram na universidade logo após terminarem os seus estudos no Ensino Médio, declararam maior certeza quanto à escolha do curso e maior percepção de segurança quanto à sua formação, tendendo a melhores habilidades básicas e maior engajamento na busca por experiências de enriquecimento profissional além de sua formação básica acadêmica. Apesar de Lemos (2010) (Vendramini et al,2004). Diante de tais resultados pode-se hipotetizar que algo específico relacionado ao curso pode ter interferido em tais resultados, como o interesse pessoal dos próprios alunos, os relacionamentos interpessoais com professores, coordenador e colegas, além de aspectos do próprio ambiente universitário como organização curricular, espaço físico, atividades oferecidas neste curso, importância social do curso e da instituição, dentre outros.…”
Section: Discussionunclassified
“…Segundo os autores, são restritos os trabalhos que, de fato, apresentam o universitário como objeto central de estudo. No levantamento realizado pelos autores, foram encontrados apenas quatro instrumentos que investigam a vida acadêmica dos universitários, o Questionário de Vivência Acadêmica -QVA (Almeida, Soares, & Ferreira, 2004;Santos, Noronha, Amaro, & Villar, 2005) e a sua versão reduzida QVA-r (Granado, 2004), a Escala de Integração ao Ensino Superior -EIES (Polydoro, Primi, Serpa, Zenorini, & Pombal, 2001) e a Escala de Avaliação da Vida Acadêmica -EAVA (Vendramini et al, 2004). Ainda, segundo Santos et al (2010) o QVA-r é um dos instrumentos mais utilizados no contexto brasileiro para avaliar a adaptação acadêmica.…”
Section: Introductionunclassified
“…Assim, sua investigação, e de outros aspectos da vida universitária, pode possibilitar, não somente a construção de programas de apoio ao estudante universitário, que contribuam para sua formação e seu sucesso acadêmico, mas, também, como aponta Vendramini (2004), para o cumprimento do papel científico e social das instituições de educação superior.…”
Section:  139unclassified