Construção E Validação De Simulador De Baixo Custo Para Avaliar a Usabilidade De Sistemas De Navegação

Abstract

Este trabalho tem como objetivo apresentar um método de construção e validação de simulador de direção de baixo custo para avaliar a usabilidade de Sistemas de Navegação e Guia de Rota em Automóvel (SNGRA). A avaliação de interfaces de sistemas desta natureza pode ser realizada tanto em simulador de direção quanto no campo. Entretanto, determinadas representações de orientação de direção deveriam ser testadas no campo somente depois de terem sido testadas em laboratório, por meio de simulador. Certos tipos de interfaces podem apresentar riscos ao motorista durante o processo de avaliação em campo. Portanto, a escolha do ambiente simulado está relacionada principalmente com a segurança do participante. Para ambos os ambientes de estudo, o processo de avaliação pode mensurar um conjunto de elementos como a eficiência, eficácia, grau de satisfação e facilidade de aprendizado. Sendo assim, um simulador de direção em automóvel de baixo custo foi construído para avaliar o desempenho da comunicação cartográfica de um SNGRA. Um conjunto de representações de mapas foi testado junto a um grupo de motoristas. Após a realização de um treinamento, os participantes simularam uma viagem por uma cidade desconhecida, sendo orientados pelo sistema de navegação. Os resultados apontam a importância do simulador para avaliar interfaces desta natureza, bem como a necessidade de aperfeiçoar o projeto. A primeira etapa deste trabalho aborda o desenvolvimento do simulador, e a segunda descreve o procedimento de sua validação. Testes realizados com o aparato desenvolvido apresentaram resultados importantes para a validação de novos SNGRA.

Métodos Para Avaliação Da Usabilidade De Sistemas De Navegação E Guia De Rota

“…Para determinar os erros navegacionais com o uso de simulador de direção de baixa interatividade entre o participante e o cenário, as medidas podem ser obtidas por meio do uso de teclado ou com o emprego do método de protocolo verbal "Thinking Aloud", por meio da gravação da voz do participante, durante a realização da tarefa (GREEN, et al, 1993;LIU, 2001;OBATA;DAIMON;KAWASHIMA, 1993;DECANINI, 2009b;TACHIBANA, 2009).…”