“…O SUS frequentemente percebe a mulher de forma tradicional e focaliza os aspectos reprodutivos, não acolhendo mulheres lésbicas, transexuais, prostitutas, carcerárias, mulheres em situação de violência ou com vulnerabilidade socioeconômica naquelas particularidades que ultrapassam a reprodução e o controle da sexualidade. Rodrigues et al (2017) destacam que a população brasileira é constituída por 51,4% de mulheres, sendo as principais usuárias do SUS e que buscam atendimento para filhos, netos, marido, idosos e vizinhos, esquecendo-se, muitas vezes, do seu próprio cuidado, tornando-se vulnerável às doenças.…”