Constipação crônica funcional: com que fibra suplementar?

Abstract

Dietary fiber (DF) increases fecal weight by mechanisms that depend on the structure of its components and on the intricate relationship between its physico-chemical properties (water-holding capacity, solubility, particle size, degree of lignification, pentose concentrations, etc.) and the bacterial population of the colon. As the insoluble components of the fiber resist bacterial breakdown, they are eliminated intact and keep the retained water, generating high fecal weight. During the colonic transit this large bulk stimulates propulsive contractions and, transit time being shortened, there might be less water reabsorption, feces becoming wetter. In contrast, 90-100% of the soluble fibers (but just 30-80% of the insoluble) are fermented by the intestinal flora, liberating the retained water and producing shortchain fatty acids. These acids are absorbed, generating water absorption and electrolyte co-absorption, which together with the absorption of the liberated water tends to reduce fecal water content. However, fermentation is also a great stimulus for bacterial mass increase, which, making up around 50% of dry feces, contributes to fecal weight. There are indications that fermentation increases with prolonged fiber consumption, since the bacterial flora polysaccharidases are inducible. Summing up, the main characteristics required for good laxation are attributed to the insoluble fraction of fiber, the soluble fraction playing a contributory role, although it does fulfill other important metabolic functions. 1,2 In addition, excess fermentation has undesirable clinical effects.Variations occur depending on whether fibers are ingested pure, as in many experiments, or as ingredients in foods. For example, pure cellulose isolated from wood is less digestible than that of fruit and vegetable because it is highly crystallized and has a small surface area. Wheat bran, having highly lignified cell walls, ferments less than cabbage or apples,

Desenvolvimento de biscoito isento de glúten com recheio de manga (Mangifera indica L.) e enriquecido com ferro

“…Porém, comparado ao biscoito comercial, a quantidade de fibras do biscoito desenvolvido foi maior provavelmente devido à presença da quinoa e da manga. Deve-se salientar que o fato deste biscoito desenvolvido e de outros produtos destinados a portadores de doença celíaca não conter fibras ou contê-las em quantidades mínimas pode trazer conseqüências negativas para os consumidores, como constipação [26,27]. Assim, buscando estimular um maior consumo de fibras por esta população-alvo, fazem-se necessárias mais pesquisas para aprimorar a formulação desse biscoito e incluir mais fibras.…”

Dietary fiber and constipation

“…Resposta da autora Prezado Editor, O Prof. Morais, autor da carta acima, e eu concordamos amplamente nos fundamentos teóricos referentes à constipação e à fibra alimentar; apenas a orientação dietética/ medicamentosa é um pouco diferente 1 . Portanto, pequenos mal-entendidos ocorridos no editorial 2 podem ser facilmente esclarecidos, principalmente os referentes às citações bibliográficas, decorrentes da necessidade de limitar, para editoriais, o número de referências a 10.…”

Avaliação dos atributos de qualidade de presunto cozido "cook-in" adicionado de fibra solúvel, do tipo frutooligossacarídeo de cadeia curta (ScFOS)

“…A fibra alimentar insolúvel aumenta o volume fecal por mecanismos que dependem da estrutura de seus componentes e da relação entre as suas propriedades físico-químicas (capacidade de reter água, solubilidade, tamanho das partículas, grau de lignificação, teor de pentoses, etc.) com a população bacteriana do cólon (MAFFEI, 2004).…”

“…Os componentes insolúveis da fibra, por resistirem a digestão pela microflora colônica, são eliminados intactos e mantém a água retida, gerando grande volume fecal. Durante o trajeto colônico, este grande volume é um importante estímulo para contrações propulsivas e, em se encurtando o tempo de trânsito, haveria menor reabsorção de água e fezes mais úmidas (MAFFEI, 2004).…”