Considerações sobre o cotidiano e o habitar de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional em abrigo

O cenário da inserção dos terapeutas ocupacionais no Sistema Único de Assistência Social: registros oficiais sobre o nosso percurso

“…For example, part of these articles addresses the professional practices contextualized in specific units linked to SUAS, such as Unidades de Acolhimento, Centro Pop and CRAS (LUVIZARO; GALHEIGO, 2011;SILVA et al, 2017;BORBA et al, 2017), others bring contributions in the historic rescue of the construction of the area from the constitution of social policies to the current contours of the profession (ALMEIDA; SOARES, 2016). Also, indicating SUAS as a practical scenario, and outlining a specific population, Surjus (2017) conducted a critical reflection on the occupational therapist's role in the processes of social inclusion working with people with intellectual disabilities.…”

O Acolhimento Institucional Para Mães Adolescentes: Práticas Cotidianas E Reinserção Sociofamiliar

“…A partir das experiências do pesquisador 3 no campo do serviço social, foi possível relacionar as histórias de vida encontradas na produção do documentário 2 Autores que discutem o tema: RIZZINI, 2007;ALTOÉ, 2009;LUVIZARO;GALHEIGO, 2011;SIQUEIRA;MASSIGNAN;DELL'AGLIO, 2011;FERNANDES, 2012;DAFFRE, 2012;BRITO;TRINDADE, 2014;IANNELLI;PINTO, 2015. a tantas outras já conhecidas no cotidiano do serviço de acolhimento a mães adolescentes, assim como muitas outras histórias, em toda a América Latina e Caribe, a partir dos estudos para esta dissertação (Rizzini et al, 2006). As histórias de vida dessas crianças e adolescentes deixam evidentes as violações vividas nos ambientes intrafamiliar e social.…”

“…Desde o ECA e as consequentes atuais políticas há uma busca por diferenciar a medida asilar da medida protetiva. A primeira está atrelada ao processo histórico de asilamento e criminalização da pobreza de crianças e jovens nos antigos abrigos; a segunda se constitui para substituir e desconstruir a primeira, objetivando prover condições de vida nos acolhimentos institucionais, oferecendo aos acolhidos proteção, cuidado e oportunidades de desenvolvimento (Luvizaro & Galheigo, 2011). Vinte e seis anos após a promulgação do ECA, ainda há muitos desafios a serem vencidos.…”

“…Esse tipo de medida versa em "serviços que acolhem crianças e adolescentes que se encontram sob medida protetiva de abrigo" (Brasil, 2009, p. 18), ou seja, "em situação de abandono ou afastados do convívio familiar pela autoridade competente" (Brasil, 2009, p. 18 (Luvizaro & Galheigo, 2011).…”

“…O cotidiano na instituição pode oferecer uma experiência integrada, ampliando as possibilidades de invenção e criação de sentido e desconstruindo as estabelecidas rotinas institucionais (Luvizaro & Galheigo, 2011 essa população é considerada como constituída por sujeitos psíquicos e de direitos, substituindo a condição jurídica de "menores" (Couto, 2012).…”