Abstract:Com base na publicação das estatísticas de mortalidade do Brasil, de 1980, foram elaborados alguns indicadores de saúde e índices de mortalidade proporcional por causa básica do óbito. Os dados apontaram, além da precariedade da informação existente, em termos quantitativos e qualitativos, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, a deficiente situação de saúde da população brasileira, ainda em 1980, com 24,2% dos óbitos ocorridos em crianças menores de um ano, indicador de Swaroop-Uemura de 48… Show more
“…Citam-se aqui apenas alguns exemplos: Yunes & Primo (1983) ;Szwarcwald, (1985); Santos et al (1985); Mendes (1976);Medrado Faria (1983); Laurenti et al (1972); Koifmam et al (1983);Cassorla (1984) ;Barros, (1984); e Cohn (1986). Mas é também no final dos anos 80 que se iniciam estudos mais integrados, articulando reflexões da Filosofia, das Ciências Humanas e da Epidemiologia.…”
Este artigo tem a finalidade de introduzir o leitor na temática da violência social, sob a perspectiva da Saúde Pública. Desenvolve-se analisando o tema no âmbito da sociedade, no campo da saúde expressa na mortalidade e morbidade. Termina refletindo sobre as propostas possíveis, setoriais, intersetoriais, interprofissionais e articuladas com a sociedade e os movimentos sociais.
“…Citam-se aqui apenas alguns exemplos: Yunes & Primo (1983) ;Szwarcwald, (1985); Santos et al (1985); Mendes (1976);Medrado Faria (1983); Laurenti et al (1972); Koifmam et al (1983);Cassorla (1984) ;Barros, (1984); e Cohn (1986). Mas é também no final dos anos 80 que se iniciam estudos mais integrados, articulando reflexões da Filosofia, das Ciências Humanas e da Epidemiologia.…”
Este artigo tem a finalidade de introduzir o leitor na temática da violência social, sob a perspectiva da Saúde Pública. Desenvolve-se analisando o tema no âmbito da sociedade, no campo da saúde expressa na mortalidade e morbidade. Termina refletindo sobre as propostas possíveis, setoriais, intersetoriais, interprofissionais e articuladas com a sociedade e os movimentos sociais.
“…O tema violência e saúde começou a ser pesquisado, no Brasil, na década de 1980, denunciando o impacto da violência na saúde da população brasileira (Barros, 1984;Zaluar, 1986, entre outros). A violência é um fenômeno social que atinge populações, no espaço público e privado (Abramovay et al ., 2002), atualmente está presente no cotidiano das grandes cidades e representa uma ameaça à população, porém, alguns grupos sociais e étnicos estão mais vulneráveis.…”
Section: Introdução Ao Problema Investigadounclassified
A pesquisa apóia-se na tipologia dos estudos híbridos. O objetivo é conhecer e compreender o "olhar" e o fazer das trabalhadoras de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de violência, hospitalizado em serviços de emergência em trauma. Foi realizada em um hospital público de emergência em trauma, em Porto Alegre. Os sujeitos são os profissionais da equipe de enfermagem das unidades de internação e os pacientes internados vítimas de violência, em 2001. Os dados quantitativos são originários dos registros de internação do hospital e foram analisados com índices freqüenciais absolutos e relativos, com auxílio do software Epi-Info; para os dados discursivos adotou-se a Análise de Conteúdo. Dos 697 pacientes hospitalizados, vítimas de violência, 90,5% eram do sexo masculino; 73% brancos e 27% negros ou descendentes dessa etnia; a faixa etária dos 11 aos 39 anos corresponde a 78,9% das internações; 47,9% agredidos por arma de fogo, 26,5% por arma branca, 25% por agressão física, 0,3% vítimas de estupro. Em relação ao "olhar" da enfermagem no cuidado ao paciente ficou evidente a preocupação das trabalhadoras e as dificuldades desse enfrentamento. Aponta-se, que os serviços públicos de saúde necessitam se auto-avaliar e propiciar a criação de espaços de co-responsabilização nesse processo.
“…Num quadro de profundas desigualdades regionais, o país engloba bolsões de miséria absoluta e regiões mais desenvolvidas e industrializadas. Como expressão destas iniquidades, o indicador expectativa de vida ao nascer para o Brasil mostra uma posição que não representa as regiões mais ricas, como Rio de Janeiro e São Paulo, e também pouca relação possui com os estados mais pobres, que têm uma expectativa de vida ao nascer muito aquém daquelas, devido à baixa qualidade de vida de suas populações 1,4,11 . A exemplo do que ocorre em todo o Brasil, o Município do Rio de Janeiro também apresenta disparidades sócio-econômicas entre suas populações, apesar de se situar com um bom padrão em relação a outros Estados e regiões do país.…”
Section: Caracterização Das áReas Amostraisunclassified
São apresentados a metodologia utilizada no projeto de pesquisa de idosos no Rio de Janeiro, desenvolvido no Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e os estágios relativos à preparação do trabalho de campo em um inquérito domiciliar. São discutidos os indicadores utilizados no processo de identificação de distritos homogêneos, a definição do universo amostral e os procedimentos empregados na atividade de enumeração.
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