O uso do óleo vegetal de Rosa Mosqueta (Rosa rubiginosa) tem sido incessantemente divulgado em todo tipo de mídias sociais com a promessa de clarear manchas de pele. O presente artigo teve como objetivo estudar e desmistificar sua eficácia nos processos de hiperpigmentação cutânea, apresentando como metodologia científica um estudo de revisão da literatura atualmente existente sobre o assunto. A capacidade anti-melanogênica do óleo vegetal está associada a inibição da atividade enzimática da tirosinase, promovida por um conjunto de ativos em sua fórmula, como ácido linoleico, α-linolênico, láurico, esteárico, oleico, mirístico, behênico, palmítico, ascórbico, trans-retinóico, α-tocoferol e quercetina. Ao analisarmos os dados da literatura há evidências que de fato exercem função tanto na promoção de ações emolientes e cicatrizantes, como em clareamento cutâneo, sendo assim, seu uso se torna vantajoso no tratamento de hiperpigmentações leves da pele. O óleo vegetal de rosa mosqueta é um ativo promissor no campo da cosmetologia, porém ainda carece de mais estudos, pois pode promover grandes inovações na indústria de cosméticos.