“…Porém, foram sinalizados pelos profissionais mediante suas vivências alguns conflitos, situações que podem vir a ser prejudicial a essa ação, como, conflitos conjugais, o fator socioeconômico, a baixa escolaridade da nutriz, a baixa autoestima, a insegurança, a necessidade de sair para trabalhar, o desgaste físico e emocional, a rejeição, a depressão, assim como o "achar" que o leite não está sustentando ou não é o suficiente para o(a) filho(a), e algo primordial, que é o desprovimento da rede de apoio, sendo ela familiar, da rede de saúde, ou da comunidade em si, situações essas apontadas pelos profissionais de enfermagem que afetam o lado pessoal da mulher e estão interligados diretamente à introdução de fórmulas que se torna um dos grandes "vilões" causando o desmame precoce e consequentemente levando essa mulher a sofrer com dor, fissura mamilar, mastite, ingurgitamento mamário, infecções mamilares, entre outros. 11,5 Há uma grande necessidade de que a importância da amamentação seja mais trabalhada e entendida pelas comunidades, organizações e profissionais da saúde a fim de promover a amamentação de forma correta e eficaz. 9 A relação de inúmeros fatores associados a circunstâncias sociais, culturais e socioeconômicas que fazem parte da vida, do dia a dia da mulher, interferem diretamente para o aumento do índice do desmame precoce, sendo ele entendido como resultado dessa interação quando o suporte à amamentação não se torna transposto ao binômio, nesse contexto se relaciona diretamente à suspensão e rejeição do ato de amamentar.…”