“…Nos anos 50 as crianças participavam ativamente da vida comunitária, pois tinham o direito de freqüentar a rua, lugar de livre circulação na época (Kuhlmann Júnior, 1998). Na atualidade, a infância se tornou um produto de consumo, em torno dela se estruturam padrões de conduta, de entretenimento, de criação e de educação e, mesmo de consumo (Muniz, 1999;Pereira & Souza, 1998;Silveira, 1997). Faria (1999) comenta sobre a "dupla alienação da infância, à qual estariam sujeitas tanto as crianças ricas quanto as pobres, na antecipação de suas vidas de adultas, e indica a creche como lugar para se tornar criança, onde se descobre (e se conhece) o mundo através do brincar, das relações mais variadas com o ambiente, com os objetos e as pessoas, principalmente entre elas: as crianças" (p.72).…”