2010
DOI: 10.4025/bolgeogr.v28i1.8542
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Conflitos rurais no Paraná: como foi que tudo começou

Abstract: Para entender as razões e desvendar a origem dos conflitos rurais no Paraná, é preciso compreender como foi que a terra foi repartida e apropriada no Estado, antes mesmo da sua emancipação política. No decorrer da história agrária paranaense, o acesso à terra foi privilégio de minorias: cientes de sua exclusão, trabalhadores lutam, atualmente, na tentativa de reverter esse quadro e conquistar seu espaço de produção. A Reforma Agrária é a meta dessa luta coletiva e organizada.

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“…A QUESTÃO AGRÁRIA PARANAENSE O estado do Paraná tem uma história importante relacionada à questão agrária e fundiária. De acordo com Serra (2010), desde a sua emancipação política ocorrida em 1853, o estado desenvolveu, em terras públicas, projetos de colonização oficial e incentivou projetos de colonização empresarial, coordenado por latifundiários e empresas agrícolas. Este processo se intensificou na região norte do estado pelo fato desta região ser propícia para o desenvolvimento da cafeicultura, isso por sua localização estratégica no escoamento produtivo e pela valorização fundiária.…”
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“…A QUESTÃO AGRÁRIA PARANAENSE O estado do Paraná tem uma história importante relacionada à questão agrária e fundiária. De acordo com Serra (2010), desde a sua emancipação política ocorrida em 1853, o estado desenvolveu, em terras públicas, projetos de colonização oficial e incentivou projetos de colonização empresarial, coordenado por latifundiários e empresas agrícolas. Este processo se intensificou na região norte do estado pelo fato desta região ser propícia para o desenvolvimento da cafeicultura, isso por sua localização estratégica no escoamento produtivo e pela valorização fundiária.…”
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“…O conflito pela posse da terra ocorreu pela cobiça de grileiros e colonizadores, com o apoio do Estado nas terras ocupadas por posseiros e camponeses. Dentre os conflitos agrários que se destacaram pela violência estão a Guerra de Porecatu (1946Porecatu ( -1951 e o Levante dos Posseiros (1957) (SERRA, 2010;ROOS, 2013). Serra (2010) destaca as transformações sofridas no meio rural paranaense nos anos 1960, sobretudo a participação da iniciativa privada no processo de colonização e a dependência da produção cafeeira.…”
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“…A seleção de conteúdos, conhecimentos, saberes está pautada em um objetivo anterior, que é o de formar pessoas, transformá-las. Silva (2010, p. 15) Como aponta Serra (2010) [...]. Isso serviu de matéria-prima inicial para a construção da nova proposta e potencializou o trabalho dos conteúdos nas escolas.…”
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“…Para compreender melhor a realidade, o chão da escola, como fazem os professores em suas aulas, decidimos acompanhar algumas aulas de matemática.Ao questionar uma das professoras sobre os complexos de estudo, ela disse que já havia ouvido falar, mas que não tinha tempo sequer para preparar normalmente as aulas, visto que, ao chegar em sua casa, precisava cuidar de seu filho, quem dirá pesquisar uma nova realidade.A rotatividade de professores na escola, por serem PSS em sua maioria, é um ponto que dificulta a eles que conheçam a realidade e, ainda mais, que haja UFTM | Uberaba -MG, Brasil ~ 354 ~ LÍNLYA SACHS | LARISSA GEHRINH BORGES cumplicidade. Não são sempre os mesmos professores que conseguem (e querem) aulas atribuídas lá; assim, quando eles estão se habituando às práticas escolares, o ano termina e, no ano seguinte, novos professores chegam.Esse problema da rotatividade de professores é, também, relatado por Savi e Antonio(2016). Como eles afirmam, a precariedade do trabalho do professor é um fator complicador da efetivação da proposta das escolas itinerantes -o que pode ser melhor descrito nos seguintes pontos: o educador ficar pouco tempo na escola; a hora-atividade ser insuficiente para planejar; educadores com aulas em várias escolas e, dessa forma, realizar formações na escola onde possui maior carga horária [...]; constituem-se em desafios que a escola e os educadores enfrentam no dia a dia (SAVI;ANTONIO, 2016, p. 370).…”
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