“…E por fim, em terceiro lugar, ele é objeto desse ato, já que é dele que se trata no testemunho que dá e na manifestação de verdade que opera. (Foucault, 2014, p. 76) Segundo Avelino (2014;, é precisamente no âmbito dos estudos de Foucault sobre a governamentalidade que a confissão será abalizada como prática de subjetivação, através da qual o sujeito legitima em si mesmo, e por si mesmo, a verdade de seu próprio discurso. É então, pois, no horizonte de estudos atinentes à problemática do governo ou da governamentalidade, que "[...] a linguagem da confissão não terá mais um uso imperativo, mas reflexivo.…”