2018
DOI: 10.1590/1984-6487.sess.2018.29.14.a
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Configurações e reconfigurações do movimento de jovens vivendo com HIV/AIDS no Brasil: Identidades e prevenções em jogo

Abstract: Resumo: Construída como modelar durante as últimas décadas, a “política de AIDS” tem sido, entretanto, posta à prova tendo por base diferentes processos: o aumento de novas infecções entre “jovens” e “populações-chave”; a priorização por parte do governo de abordagens biomédicas; e o arrefecimento do ativismo. Partindo desse panorama, este trabalho discute parte dos resultados de uma pesquisa antropológica que analisou sete Encontros Nacionais de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS. Observa-se a passage… Show more

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“…O artigo "Configurações e reconfigurações do Movimento de Jovens Vivendo com HIV/AIDS no Brasil: identidades e prevenções em jogo" (Cunha, 2018) tem como ponto de partida o panorama da "política de AIDS" brasileira construída como modelar durante as últimas décadas, mas colocada à prova a partir de diferentes processos: o aumento de novas infecções entre "jovens" e "populações--chave"; a priorização por parte do governo de abordagens biomédicas; o arrefecimento do ativismo. Partindo desse panorama, Cláudia Cunha discute parte dos resultados de uma pesquisa antropológica na qual analisou sete Encontros Nacionais de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS.…”
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“…O artigo "Configurações e reconfigurações do Movimento de Jovens Vivendo com HIV/AIDS no Brasil: identidades e prevenções em jogo" (Cunha, 2018) tem como ponto de partida o panorama da "política de AIDS" brasileira construída como modelar durante as últimas décadas, mas colocada à prova a partir de diferentes processos: o aumento de novas infecções entre "jovens" e "populações--chave"; a priorização por parte do governo de abordagens biomédicas; o arrefecimento do ativismo. Partindo desse panorama, Cláudia Cunha discute parte dos resultados de uma pesquisa antropológica na qual analisou sete Encontros Nacionais de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS.…”
Section: Artigosunclassified
“…Categorias como diferença e desigualdade emergem de modo central na reflexão aqui proposta, sobretudo porque se expressam na forma como os números de infecções, adoecimentos e mortes afetam desproporcionalmente distintos grupos sociais. A necessidade de compreensão de como desigualdades e estigmas arraigados socialmente são atualizados na relação com transformações culturais, políticas, econômicas e tecnológicas nos desafia a construir panoramas em que o entrelaçamento de permanências e de mudanças permita vislumbrar, em especial, que desafios não conseguimos superar no enfrentamento da aids e, quiçá, que encaminhamentos podemos apontar (Calazans, Pinheiro & Ayres, 2018;Cunha, 2018;Facchini et al, 2018;Simões, 2018;Teixeira et al, 2018).…”
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“…A prevenção constitui-se um grande desafio da prevenção do HIV/aids, todavia são inúmeras as dificuldades, sobretudo devido a manutenção de preconceitos e dos embates morais que envolvem a doença, principalmente por ser de transmissão sexual (Cunha, 2018;Kerr, et al, 2018;Simões, 2018), que são agravadas pelas fragilidades das ações programáticas (Calazans, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…Não há duvidas de que, nos últimos anos, houve investimentos para que a população conheça a doença e as suas formas de transmissão, considerados estratégicos para a gestão de risco (Cunha, 2018). A gestão (ou gerenciamento) de risco é usualmente compreendida como um processamento cognitivo, no qual avaliações são realizadas pela pessoa para decidir sobre a escolha que tomará de se prevenir ou não, em função do conhecimento sobre o agravo e os modos de prevenção (Rios et al, 2019).…”
Section: Introductionunclassified