“…Parece que não, por se tratar da reposição de mecanismos de distinção, emprestados da alta cultura e apropriados por jovens de classe média, com algum capital econômico e sedentos pela aquisição de um tipo de capital cultural específico, relativo ao domínio cognitivo do universo das grifes em suas linhas voltadas ao streetwear. O capital cultural informacional e um certo capital cultural específico relativo à cultura de moda e ao universo das grifes são manejados pelos agentes ligados ao movimento Hype, contribuindo para a difusão de elementos presentes na lógica que sustenta as hierarquias simbólicas estabelecidas e, simultaneamente, ao denunciarem falsas collabs, atuam no sentido de preservar a fronteira simbólica estabelecida, por suposto sempre móvel e permeável (Castro, 2019).…”