“…Apesar dos grandes investimentos, nessas organizações, em pesquisas de desenvolvimento em saúde e em todo o setor acadêmico de ciências da vida (SICSÚ et al, 2006), constatam-se, ainda, várias carências, principalmente no setor público, no que tange a um serviço com maior valor agregado ao usuário, gestão administrativa racional e melhoria nos aspectos técnicos do serviço (PORTER; TEISBERG, 2007), bem como conhecimento sobre as especificidades de seus processos, do planejamento e controle de seus custos totais (MIRANDA et al, 2007;VECINA NETO;MALIK, 2007), com uma infraestrutura de suprimentos adequada, pois a falta de materiais e medicamentos é uma constante nos hospitais (BARBUSCIA, 2009). Constata-se também a falta de maior qualidade nos serviços de saúde prestados, tanto no âmbito nacional quanto internacional (LIMA GONÇALVES, 2002;PORTER;TEISBERG, 2004TEISBERG, , 2007SZWARCWALD et al, 2005). Outros pontos a serem elencados são a disponibilidade de informações eficazes, mecanismos adequados de financiamento, investimento no sistema de saúde e de recursos, no seu mais amplo sentido, para vencer uma verdadeira corrida pela modernização, em face das novas tecnologias, métodos, ferramentas e processos de trabalho que, entre outros avanços, surgem (BARBUSCIA, 2009;MEDICI, 2001;PERROTTA, 2008).…”