“…Na segunda parte, examino como a homossexualidade masculina white era encarada durante o apartheid, e mostro que, assim como no exército, não havia uma atitude única. Aplico as reflexões produzidas no primeiro capítulo para entender como o apartheid mobilizou não apenas uma lógica racial, mas também de gênero e sexualidade (MOUTINHO, 2004a(MOUTINHO, , 2004c(MOUTINHO, , 2004d), e como o discurso sobre a homossexualidade, em especial aquela masculina e white, figurou no regime de segregação. Isso é feito por meio de reflexões sobre a perseguição do governo ao End Conscription Campaign -movimento formado por pessoas whites contrárias ao serviço militar obrigatório e à segregação racial -nos anos 1980; da tentativa de criminalização da homossexualidade no final dos anos 1960; e da eleição, no distrito de Hillbrow, Johanesburgo, em 1987, de um candidato do National Party em cuja plataforma estava a defesa dos "direitos gays".…”