Abstract:Este artículo busca presentar un nuevo enfoque para la puesta en valor del patrimonio memorial de Chile. El artículo propone que los valores, en cuanto constructos sociales, son subjetivos y cambiantes y que, en el caso de los sitios de memoria, son altamente contestados. A partir de un caso de estudio específico, el Parque por la Paz Villa Grimaldi, se analizó cómo diferentes comunidades valoraban el sitio. Para ello, se emplearon múltiples métodos para la colección de datos: una revisión bibliográfica exhaus… Show more
“…La primera es de tipo metodológico y confirma la conveniencia de una aproximación integral al tema de la esclavitud. Gran parte del suceso de los trabajos ha estado en la estrategia pluridisciplinaria que instituye racionalidad y valor patrimonial a la relación entre las personas y las cosas, y entre estas y los lugares de la historia (DONETCH, 2021). La dimensión patrimonial permite articular miradas históricas, intereses, derechos y memorias, con necesarias estrategias de desarrollo social.…”
O artigo apresenta duas experiências de trabalho arqueológico e etnográfico que têm como objetivo comum tornar visível a história da escravidão no Uruguai e facilitar o empoderamento da comunidade afrodescendente sobre um passado e uma memória dolorosos. O primeiro exemplo diz respeito ao estabelecimento negreiro de Caserío de Filipinas (1788- 1812) em Montevidéu, único porto de destino autorizado ao tráfico espanhol no Cone Sul. O segundo exemplo é o estabelecimento rural colonial, com um importante estabelecimento de escravos, conhecido como Oratório de los Correa (1786-1835) localizado no leste do Uruguai e intimamente ligado à pecuária e à exploração da carne seca e seus derivados. Em ambos os casos, a arqueologia buscou localizar e identificar vestígios materiais de tráfico e trabalho escravo. Em ambos os casos também houve um trabalho colaborativo com organizações civis de cidadãos afrodescendentes que facilitou um processo de apropriação social, tanto das estruturas arqueológicas quanto da memória escrava. Os processos de construção participativa de patrimônios culturais (de lugares e memórias) e de constituição de lugares de memória têm se mostrado ferramentas de atualização de narrativas históricas e de reparação de direitos civis dos descendentes de escravos no Uruguai. São novos cenários onde os protagonistas da prática arqueológica colaboram etnograficamente com pessoas e grupos.
“…La primera es de tipo metodológico y confirma la conveniencia de una aproximación integral al tema de la esclavitud. Gran parte del suceso de los trabajos ha estado en la estrategia pluridisciplinaria que instituye racionalidad y valor patrimonial a la relación entre las personas y las cosas, y entre estas y los lugares de la historia (DONETCH, 2021). La dimensión patrimonial permite articular miradas históricas, intereses, derechos y memorias, con necesarias estrategias de desarrollo social.…”
O artigo apresenta duas experiências de trabalho arqueológico e etnográfico que têm como objetivo comum tornar visível a história da escravidão no Uruguai e facilitar o empoderamento da comunidade afrodescendente sobre um passado e uma memória dolorosos. O primeiro exemplo diz respeito ao estabelecimento negreiro de Caserío de Filipinas (1788- 1812) em Montevidéu, único porto de destino autorizado ao tráfico espanhol no Cone Sul. O segundo exemplo é o estabelecimento rural colonial, com um importante estabelecimento de escravos, conhecido como Oratório de los Correa (1786-1835) localizado no leste do Uruguai e intimamente ligado à pecuária e à exploração da carne seca e seus derivados. Em ambos os casos, a arqueologia buscou localizar e identificar vestígios materiais de tráfico e trabalho escravo. Em ambos os casos também houve um trabalho colaborativo com organizações civis de cidadãos afrodescendentes que facilitou um processo de apropriação social, tanto das estruturas arqueológicas quanto da memória escrava. Os processos de construção participativa de patrimônios culturais (de lugares e memórias) e de constituição de lugares de memória têm se mostrado ferramentas de atualização de narrativas históricas e de reparação de direitos civis dos descendentes de escravos no Uruguai. São novos cenários onde os protagonistas da prática arqueológica colaboram etnograficamente com pessoas e grupos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.