Comunicação entre os profissionais de saúde e o idoso: uma revisão da investigação

Abstract

A investigação empírica tem demonstrado consistentemente que a qualidade da comunicação entre os profissionais com responsabilidade de prestação de cuidados de saúde e os idosos assume-se como uma das principais variáveis explicativas do processo de saúde-doença, da recuperação e da optimização da saúde dos idosos. Partindo de uma perspectiva biopsicossocial da saúde, o presente artigo teórico tem como objectivo apresentar de uma forma sistemática os principais conclusões da investigação recente sobre o tema. Globalmente, os estudos têm demonstrado que o tom amistoso, cortesia, o encorajamento, a empatia e a construção de uma parceria no processo terapêutico por parte dos profissionais estão relacionados com a percepção de qualidade dos cuidados por parte dos idosos. No final do artigo serão discutidos estes resultados, sendo apresentadas sugestões para a investigação futura , bem como possíveis implicações para a Gerontologia.

Mediate evaluation of replicating a Training Program in Nonverbal Communication in Gerontology

“…Also, to use non-verbal communication as a strategy to clarify the facts (messages) and facilitate their understanding through use of kinesics, paralanguage, proxemics and other nonverbal dimensions (7) . Kinesics is the theory originated from studies on gestures and body movements, specifically decoding body signals.…”

A importância da linguagem corporal na consulta veterinária com tutores idosos, desafios e limitações

“…Para agregar qualidade na relação interpessoal com agentes dos serviços da saúde, há diversas competências de comunicação que devem ser adotadas por profissionais da área como, por exemplo, não utilizar linguagem técnica, comunicar as informações necessárias no ritmo do paciente ou do tutor, um tópico por vez, utilizar diagramas, tabelas e desenhos para melhor compreensão (a chamada comunicação visual), verificar se foi compreendido e repassar toda a consulta resumidamente e, se necessário; respeitar os valores, deixar claro que tal pode se questionar a qualquer momento (Lamela & Bastos, 2012;Nascimento et al, 2005). As relações entre as concepções de idosos e de auxiliares de enfermagem sobre o cuidado em ambiente hospitalar é importante (Nascimento et al, 2005).…”

“…Segundo os autores Lamela & Bastos (2012), a capacidade do profissional de compreender o estilo de comunicação do idoso e adaptar o seu ao nível de integração comunicacional aumenta a eficácia e satisfação desta comunicação. Ou seja, esta afirmação leva-se a acreditar que os estilos comunicacionais entre o profissional de saúde com idosos é um dos principais preditores do sucesso no atendimento (Garcia & Mansur, 2006).…”

“…Dessa forma facilitando as consultas com tutores idosos e garantindo uma comunicação clínica mais efetiva. É importante estar atento também às questões relacionadas às diferentes classes sociais dos idosos, tendo em vista que esses, quando de maior poder aquisitivo, tendem à uma participação mais ativa na consulta, o que não se repete em relação idosos com menor poder aquisitivo (Lamela & Bastos, 2012). Nesses casos, portanto, a consulta clinica deve fluir de maneira mais empática do que o costume, garantindo total entendimento e participação do tutor.…”

“…Nesses casos, portanto, a consulta clinica deve fluir de maneira mais empática do que o costume, garantindo total entendimento e participação do tutor. Ainda, seguindo o pensamento dos autores Lamela & Bastos (2012), a tabela seguinte apresenta as competências de uma comunicação de profissionais da área da saúde. Estas competências contribuem para a qualidade das relações interpessoais, incluindo a relação com os idosos (Rodrigues & Bretas, 2003).…”