Comprehensive Treatment and Reconstructive Algorithm for Functional Restoration after Ballistic Facial Injury

Abstract

Background: Ballistic facial injuries are rare, with most trauma centers reporting 1-20 cases annually. These patients present significant management challenges to reconstructive surgeons, not only due to their rarity but also due to the complex decision-making process that is involved. The aim of this study was to review our experience with the application of craniofacial microsurgery in management of facial gunshot wounds. Methods: A retrospective review of a single-surgeon experience at a level I trauma center from 2011 to 2020 for patients sustaining self-inflicted gunshot wounds to the face requiring microsurgical reconstruction was performed. Outcomes included reconstructive techniques, free flap type and indication, airway evolution, feeding modality, respective timing of interventions, and complications. Results: Between 2012 and 2021, 13 patients presented for microsurgical reconstruction at our institution for gunshot wounds to the face. The majority (90%) of patients were men, and the average age at time of injury was 26. The median from the time of injury to first free flap was 93 days. Thirteen patients represented 23 free flaps. On average, patients underwent a total of two free flaps. The most common microsurgical flap was the fibula flap ( 14) followed by the radial forearm flap (6). Conclusions: Based on our findings, we describe a novel algorithm for function restoration and aesthetic revisions based on injury location. Underlying principles include avoiding early use of reconstruction plates, establishing occlusion early, and aligning bony segments using external fixation. An algorithmic approach to these injuries can improve outcomes.

Princípios De Trauma Facial Causado Por Projétil De Arma De Fogo: Uma Revisão Integrativa

“…Ferimentos por arma de fogo causam grandes danos aos tecidos moles e duros, representando um conjunto complexo de desafios para um cirurgião maxilofacial, exigindo assim sua habilidade, paciência, acompanhamento de longo prazo e, eventualmente, numerosos procedimentos cirúrgicos. O tratamento cirúrgico das lesões por projéteis de arma de fogo deve receber uma estabilização inicial de forma agu-da, idealmente dentro de 48 horas após a lesão, e um refinamento pode ser realizado inteiramente de forma eletiva (MOMENI ROOCHI & RAZMARA, 2020;CHAIYASATE et al, 2022).…”

“…A fixação externa pode ser prudente no caso de extensa cominuição óssea com mínimo dano aos tecidos moles. Enquanto mantém a cobertura vital dos tecidos moles, a fixação externa permite a regeneração óssea (KAUFMAN et al, 2009;CHAIYASATE et al, 2022). Para aqueles casos em que os defeitos mandibulares de tecido duro são passíveis de reparo primário, enxertos ósseos não vascularizados podem agilizar o processo cirúrgico.…”

“…Aproximadamente 21% dos pacientes que apresentam ferimentos por arma de fogo apresentam envolvimento facial e cervical, com 9% dessa parcela contendo lesões em face. Há um impacto nos sistemas de saúde no que diz respeito aos custos financeiros em atender esse tipo de paciente, por isso, um gerenciamento de tomadas de decisões críticas durante o atendimento desse indivíduo, com uma abordagem sequencial algorítmica, pode fornecer um nível de padronização favorável para atingir melhores resultados (CHAIYASATE et al, 2022).…”