Composição florística e variação sazonal da biomassa de macrófitas aquáticas em lagoa de meandro do Pantanal

Abstract

Resumo Neste estudo é descrita a composição florística e analisada a influência do pulso de inundação sobre a biomassa de quatro espécies de macrófitas aquáticas, Eichhomia azurea, E. crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia auriculata, ao longo de um ciclo hidrológico, em uma lagoa de meandro no Pantanal Mato Grosso do Sul. Foram identificados 42 táxons, inseridos em 34 gêneros e 25 famílias botânicas. As maiores riquezas foram obtidas para as famílias Araceae, Onagraceae e Poaceae, com quatro espécies cada, 14 famílias apresentaram apenas uma espécie, e o gênero mais representativo foi Ludwigia, com quatro espécies. Das formas biológicas, a que foi representada pelo maior número de táxons foi a emergente, seguida da anfíbia e flutuante livre. As espécies analisadas apresentaram diferenças significativas ao longo do período sazonal nas duas regiões de amostragem (p < 0,05). Mesmo não apresentando padrão na variação temporal da biomassa de todas as espécies estudadas, houve relação da biomassa de E. azurea e E. crassipes à flutuação do nível da água da lagoa.

Aquatic and marsh plants from the Recôncavo basin of Bahia state, Brazil: checklist and life forms

“…Floristic approach has been prevalent in the surveys of aquatic plants in Brazil (Ferreira et al 2014), carried out for the most part in reservoirs (Pompeo and Moschini-Carlos 2003) of the Southeast, Midwest and Northeast (França et al 2003;Neves et al 2006;Amaral et al 2008, Pivari et al 2008Cervi et al 2009;Pivari et al 2011;Kufner et al 2011;Lima et al 2011;Meyer and Franceschinelli 2011;Valadares et al 2011;Araújo et al 2012). These studies demonstrate taxonomic diversity of aquatic plants as well as different methods of morphological adaptation to the aquatic environment (Esteves 1998;Alves et al 2011.).…”

Flora De Campos Úmidos Calcários Da Serra Da Bodoquena

“…Meirelles et al (2004) citam, além de Poaceae e Cyperaceae, as famílias Asteraceae, Melastomataceae e Fabaceae como as mais abundantes para áreas úmidas do Cerrado. Outros inventários conduzidos em áreas úmidas do Brasil indicam a maior riqueza de espécies destas três primeiras famílias em seus inventários , Kufner et al 2011. Contudo, os resultados obtidos para as áreas úmidas da região do PNSB demonstraram que quase não há representantes de Melastomataceae, que são comuns em campos úmidos do cerrado, ocorrendo apenas algumas espécies de ampla distribuição, a exemplo de Tibouchina gracilis e Acisanthera limnobios, provavelmente devido aos solos calcários não serem favoráveis ao estabelecimento de espécies desta família, que preferencialmente se distribuem em solos ácidos (Pott & Pott 1994).…”

“…Estudos da fl ora palustre, em especial de macrófi tas aquáticas, aumentaram nas últimas décadas no Brasil, em parte motivados pela necessidade do conhecimento da biodiversidade e de manejo de ecossistemas aquáticos (Thomaz & Bini 2003). Esses estudos abordam inventários de espécies, revisão taxonômica, ecologia, entre outros aspectos (Hoehne 1923, 1948, Cook et al 1974, Allem & Valls 1987, Pott et al 1992, Prado et al 1994, Schessl 1997, Bueno 1993, Irgang & Gastal 1996, Scremin-Dias et al 1999, Pott & Cervi 1999, Pott & Pott 2000, Bove et al 2003, Costa et al 2003, Pivari et al 2008, Amaral et al 2008, Cervi et al 2009, Scremin-Dias 2009, Kufner et al 2011.…”

“…):80-92, 15 de março de 2018 a exemplo do teor de nutrientes na água e no sedimento, luminosidade e flutuação dos níveis de água (Maltchik et al 2004). O regime hidrológico tem importância primordial na estrutura das áreas úmidas e ambientes aquáticos, pois provoca alterações diretamente na biomassa, composição, produtividade e riqueza de espécies (Lacerda et al 1986, Neiff 1997, Maltchik et al 2004, Thomaz et al 2009, Kufner et al 2011.…”

Effect of Grazing on the Plant Community of a Southern Brazilian Swamp

“…In addition to those families with an elevated number of species, we recorded species of Pontederiaceae, Juncaceae, and Salviniaceae, which are typical families in swamps (Pott et al, 2011;Kozera et al, 2009;Kufner et al, 2011;Rolon et al, 2010).…”