Completude E Atraso Vacinal Das Crianças Antes E Após Intervenção Educativa Com as Famílias

Abstract

Objetivo: avaliar a completude e o atraso vacinal das crianças de um centro de educação infantil antes e após uma intervenção educativa com as famílias.Método: estudo do tipo antes e depois, realizado em um centro de educação infantil em São Paulo de fevereiro a abril de 2017. A intervenção consistiu no envio de lembretes e folhetos às famílias sobre a importância da vacinação. A situação vacinal foi verificada através da Caderneta de Saúde da Criança. Foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher.Resultados: participaram do estudo 151 crianças e suas famílias antes e 145 depois. A prevalência da completude vacinal passou de 81,5% para 93,1% após a intervenção (p=0,003). O atraso vacinal foi mais frequente entre crianças menores de dois anos e aquelas do sexo mascuilno.Conclusão: a intervenção contribuiu para o aumento da completude vacinal por meio da educação em saúde das famílias das crianças.

Permanent education in maternal and child health for community health agents: an experience report

“…(13) Thus, it was sought to explain the main factors that may influence the reduction of NBs' vaccination coverage, such as low socioeconomic status, lack of information about the benefits of vaccination, low maternal education, or even absence of family support. (14) A study carried out in 2017 with 180 children aged from zero to eight years old evidenced that the vaccination coverage rate among these children rose from 81.5% to 93.1% after providing diverse information on the importance of vaccination and delivery of educational materials for those families with delayed vaccination. (14) Understanding these factors contributes for the CHAs to provide better assistance to the community, which will have a greater scientific basis to provide quality health education aimed at increasing vaccination coverage.…”

Conhecimento e práticas de famílias sobre eventos adversos pós-vacinação em crianças e adolescentes

“…Estudo brasileiro também evidenciou que a maioria das 123 (81,4%) crianças incluídas no estudo apresentou completude vacinal antes da realização de uma intervenção educativa com as famílias acerca da importância da imunização. (11) Os pais e responsáveis souberam informar quais agentes imunizantes foram aplicados e foram orientados em sala de vacina quanto a possíveis EAPV. Sabe-se que aspectos socioeconômicos, como nível de escolaridade materna, acesso e vínculo das famílias com os serviços de saúde, atitudes e conhecimentos dos pais em relação à imunização interferem na adesão à vacinação.…”

“…(5) Atualmente discute-se a possibilidade de que os temores relacionados aos EAPV possam diminuir a adesão ao regime de imunização e permitir ressurgimento de doenças que já haviam sido controladas. (10) A literatura apresenta estudos epidemiológicos acerca de atraso vacinal (11,12) e EAPV entre crianças, (10) mas no Brasil ainda é incipiente em relação ao conhecimento e às práticas que as famílias adotam em relação aos eventos adversos, o que permitiria que enfermeiros e demais profissionais da atenção primária à saúde pudessem contribuir de forma significativa para melhorar o conhecimento e modificar práticas das famílias no que se refere aos EAPV. Para tanto, faz-se necessário conhecer quais os conhecimentos e práticas onipresentes nas famílias.…”

Hesitação vacinal em crianças menores de cinco anos: revisão de escopo

“…Os profissionais de saúde desempenham papel importante no combate à HV, desde que adotem posturas e discursos que visem influenciar, de maneira positiva, o comportamento da população. É reconhecido que suas recomendações, quando compartilhadas de forma clara e com linguagem acessível às mais variadas classes sociais, desperta nos usuários a confiança nas vacinas (42) .…”