Comparative development in Moenkhausia pittieri and Paracheirodon innesi (Ostariophysi: Characiformes) with comments on heterochrony and miniaturization in the Characidae

Abstract

Developmental heterochronies between the small-sized Moenkhausia pittieri and the miniature Paracheirodon innesi were determined by describing and comparing external morphological development in both species. Despite being classified as miniature, P. innesi was larger and more developed in the flexion and post-flexion larval stages than M. pittieri. Broader patterns within the Characidae suggest that body size reduction in P. innesi is tied to accelerated development and higher growth rate along with early maturation and precocious cessation of growth, which are characteristic of miniature species. Comments on adipose-fin loss in Characidae as a consequence of developmental truncation are included.

Early ontogeny of yellowtail tetra fish Astyanax lacustris (Characiformes: Characidae)

“…Kendall, Ahlstrom, and Moser (1984) report that each species has a distinct pigmentation pattern, the size, and location of the melanophores being genetically determined. For characids, the pigmentation pattern is very similar, with the initial larvae being less pigmented than the more developed ones (Anjos & Anjos, 2006; Çelik et al., 2012; Galuch et al., 2003; Montoya, Arias, & Oliveira‐Angel, 2010; Nakatani et al., 2001; Park et al., 2014; Walter, 2012; Mattox, Hoffmann, & Hoffmann, 2014; Santos et al, 2017; Ferreira‐Marinho, 2017). However, at the end of the larval period (postflexion), A. lacustris larvae have conspicuous spots, both in the humeral region and in the caudal peduncle, similar to those found in adults, becoming an important character in the identification of individuals during their initial development.…”

“…Studies of small species are still poorly known (Anjos & Anjos, 2006; Çelik, Celik, Cirik, Gurkan, & Hayretdag, 2012; Ferreira‐Marinho, 2017; Galuch, Suiberto, Nakatani, Bialetzki, & Baumgartner, 2003; Mattox, Hoffmann, & Hoffmann, 2014; Park et al., 2014; Santos et al, 2017; Walter, 2012). However, it is an important tool for a better understanding of biology (Nakatani et al., 2001) and systematic and/or phylogenetic position of species (Assega, Birindelli, Bialetzki, & Shibatta, 2016; Ferreira Marinho, 2017; Mattox et al, 2014), as well as for studies of identification and evaluation of fishing resources (Nakatani et al., 2001) and in aquaculture production systems (Bialetzki, Garcia, & Orsi, 2016; Martinez & Bolker, 2003).…”

Evolução Da Ictiofauna De Riachos Sul-Americanos (Castro, 1999) Revisitado Após Mais De Duas Décadas

“…Porém, Oliveira et al (2011), seguidos por Mirande (2018), excluíram todos esses clados de porte médio a grande de Characidae que, consequentemente, passou a formar um enorme e filogeneticamente robusto grupo de espécies de peixes de pequeno porte, mais de 90% delas apresentando essa condição que, segundo Marinho (2017) é diagnosticável morfologicamente, entre outros atributos, pela perda compartilhada do osso supraorbital da série de ossos que circunda cada órbita. Como o grupo maior onde Characidae atualmente se inclui contém todos esses clados que outrora faziam parte de Characidae e dele foram excluídos, que são, pelo menos ancestralmente, peixes de porte médio a grande, habitantes principalmente de canais principais de maior ordem fluvial, fica claro que a maior fração da diversidade de peixes de riachos sul americanos, a família Characidae, parece ser produto de pelo menos um ou dois eventos evolutivos principais iniciais de redução de tamanho (Azevedo 2010, Marinho 2017, seguido de muitos outros ao longo dos seus milhões de anos de diversificação evolutiva (Marinho 2017). Esse evento seria certamente ligado à heterocronia, um processo que consiste na alteração, geneticamente transmitida, do período de duração relativa dos eventos ao longo do desenvolvimento ontogenético de um indivíduo (ver , Mattox, Toledo-Piza & Britz 2016, Marinho 2017.…”

“…Como o grupo maior onde Characidae atualmente se inclui contém todos esses clados que outrora faziam parte de Characidae e dele foram excluídos, que são, pelo menos ancestralmente, peixes de porte médio a grande, habitantes principalmente de canais principais de maior ordem fluvial, fica claro que a maior fração da diversidade de peixes de riachos sul americanos, a família Characidae, parece ser produto de pelo menos um ou dois eventos evolutivos principais iniciais de redução de tamanho (Azevedo 2010, Marinho 2017, seguido de muitos outros ao longo dos seus milhões de anos de diversificação evolutiva (Marinho 2017). Esse evento seria certamente ligado à heterocronia, um processo que consiste na alteração, geneticamente transmitida, do período de duração relativa dos eventos ao longo do desenvolvimento ontogenético de um indivíduo (ver , Mattox, Toledo-Piza & Britz 2016, Marinho 2017. Uma das formas de heterocronia, a progênese, consiste na antecipação da maturação gonadal, truncando o processo ontogenético e produzindo um adulto que se assemelha em aspecto geral e dimensões ao estágio larval ou juvenil de seu ancestral filogenético (ver Gould 1977).…”

“…Uma das formas de heterocronia, a progênese, consiste na antecipação da maturação gonadal, truncando o processo ontogenético e produzindo um adulto que se assemelha em aspecto geral e dimensões ao estágio larval ou juvenil de seu ancestral filogenético (ver Gould 1977). Consequentemente, espécies de peixes de pequeno porte, tais como aquelas da família Characidae, possuem um número elevado de caracteres "redutivos", tais como menor grau de desenvolvimento do sistema látero-sensorial cefálico e corporal (linha lateral de escamas perfuradas incompleta), número menor de escamas corporais e de raios das nadadeiras, menor grau de esculturação superficial dos ossos cranianos e perda de ossos infra-orbitais, acompanhados muitas vezes, porém não sempre, pela presença de olhos relativamente grandes (ver Myers 1958, Fink 1981, Weitzman & Fink 1983, Weitzman & Vari 1988, Mattox, Toledo-Pizza & Britz 2016, Marinho 2017, Mirande 2018. Tais caracteres são geralmente considerados pedomórficos; ou seja, representam a presença de caracteres primitivamente (no sentido evolutivo/ filogenético) juvenis, larvais ou embrionários em um adulto (ver Castro 1999 para citações adicionais).…”