2011
DOI: 10.1590/s1516-80342011000100017
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Comparação dos resultados da fala após as cirurgias de retalho faríngeo e veloplastia intravelar para correção da disfunção velofaríngea

Abstract: OBJETIVO: Comparar a fala e o funcionamento velofaríngeo após as técnicas de retalho faríngeo e veloplastia intravelar para a correção da disfunção velofaríngea residual. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo com análise de 148 casos com fissura labiopalatina operada e submetidos à correção cirúrgica da disfunção velofaríngea, sendo 77 com retalho faríngeo (média de idade: 20,4 anos) e 71 com veloplastia intravelar (média de idade: 16,2 anos). Foram avaliadas a ressonância da fala, a presença de artic… Show more

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“…O tamanho da falha velofaríngea durante a produção de fala, a extensão e a espessura do véu palatino, além da profundidade nasofaríngea tem sido avaliados utilizando medidas objetivas por meio da videofluroscopia, uma vez que permite a Um estudo retrospectivo envolvendo 148 indivíduos com fissura labiopalatina, submetidos à correção cirúrgica para a DVF, verificou que o retalho faríngeo promove melhora significativa na ressonância da fala e na função velofaríngea, quando comparado à veloplastia intravelar (Mituuti et al 2011). Vários estudos comprovaram o elevado sucesso da cirurgia de retalho faríngeo na redução ou eliminação de sintomas de fala relacionados à DVF, com proporções de sucesso cirúrgico variando entre 25% e 98% dos indivíduos (Smith et al 1963, Leanderson et al 1974, Brøndsted et al 1984 Por outro lado, ao mesmo tempo em que o retalho faríngeo proporciona importante melhora na fala, este também se associa a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas superiores, podendo levar à hiponasalidade da fala, à obstrução nasal crônica, ao ronco e, à síndrome da apneia obstrutiva do sono (Kravath et al 1980, Thurston et al 1980 A apneia pode ser denominada Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando, além dos sintomas noturnos como sensação de sufocamento, ronco alto e frequente, pausas respiratórias, despertares, engasgos, boca seca e sialorréia, dentre outros, também há presença de sintomas diurnos como sonolência, fadiga, cefaleia matinal, alteração cognitiva (déficit de atenção, memória, concentração e dificuldade no aprendizado), alteração comportamental (mau humor matinal e irritabilidade), diminuição da libido e impotência sexual (Eckert e Malhotra…”
Section: Revisão De Literaturaunclassified
“…O tamanho da falha velofaríngea durante a produção de fala, a extensão e a espessura do véu palatino, além da profundidade nasofaríngea tem sido avaliados utilizando medidas objetivas por meio da videofluroscopia, uma vez que permite a Um estudo retrospectivo envolvendo 148 indivíduos com fissura labiopalatina, submetidos à correção cirúrgica para a DVF, verificou que o retalho faríngeo promove melhora significativa na ressonância da fala e na função velofaríngea, quando comparado à veloplastia intravelar (Mituuti et al 2011). Vários estudos comprovaram o elevado sucesso da cirurgia de retalho faríngeo na redução ou eliminação de sintomas de fala relacionados à DVF, com proporções de sucesso cirúrgico variando entre 25% e 98% dos indivíduos (Smith et al 1963, Leanderson et al 1974, Brøndsted et al 1984 Por outro lado, ao mesmo tempo em que o retalho faríngeo proporciona importante melhora na fala, este também se associa a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas superiores, podendo levar à hiponasalidade da fala, à obstrução nasal crônica, ao ronco e, à síndrome da apneia obstrutiva do sono (Kravath et al 1980, Thurston et al 1980 A apneia pode ser denominada Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) quando, além dos sintomas noturnos como sensação de sufocamento, ronco alto e frequente, pausas respiratórias, despertares, engasgos, boca seca e sialorréia, dentre outros, também há presença de sintomas diurnos como sonolência, fadiga, cefaleia matinal, alteração cognitiva (déficit de atenção, memória, concentração e dificuldade no aprendizado), alteração comportamental (mau humor matinal e irritabilidade), diminuição da libido e impotência sexual (Eckert e Malhotra…”
Section: Revisão De Literaturaunclassified
“…Em condições anatômicas e funcionais normais, o palato mole (véu palatino) realiza os movimentos de elevação e de posteriorização em direção à parede posterior da faringe e esta por sua vez pode se movimentar anteriormente em conjunto com a mesialização das paredes laterais da faringe, resultando na separação das cavidades oral e nasal. O fechamento velofaríngeo durante a produção da fala, portanto, evita o escape de ar e de energia acústica para a cavidade nasal durante a produção de sons orais (SKOLNICK; COHN, 1989a;JOHNS;ROHRICH;AWADA, 2003;BZOCH, 2004;KUEHN;MOON, 2005;KUMMER, 2008;MITUUTI et al, 2010;PEGORARO-KROOK et al, 2010;BISPO et al, 2011;KUMMER, 2014;PEGORARO-KROOK, 2014). A contribuição do deslocamento de cada estrutura envolvida no funcionamento velofaríngeo, no entanto, pode variar entre indivíduos de acordo com a idade, o sexo, os desenvolvimentos das estruturas anatômicas ao longo do crescimento BARNES, 1973;SKOLNICK et al, 1975;COHN, 1989b), e conforme o som da fala produzido (KUEHN, 1976;WILLIAMS;HENNINGSSON, PEGORARO-KROOK, 2004).…”
Section: Lista De Tabelasunclassified
“…Para que ocorra um funcionamento velofaríngeo adequado estão envolvidas as funções de elevação e posteriorização do véu palatino, e os movimentos mesial das paredes laterais e de anteriorização da parede posterior da faringe. Este mecanismo funciona para separar a cavidade nasal da cavidade oral durante a emissão de sons orais, prevenindo o escape de ar e de energia acústica para a cavidade nasal (JOHNS; ROHRICH; AWADA, 2003;BZOCH, 2004;KUEHN;MOON, 2005;KUMMER, 2008b;MITUUTI et al, 2010;PEGORARO-KROOK et al, 2010;BISPO et al, 2011;KUMMER, 2014;PEGORARO-KROOK, 2014).…”
Section: Revisão De Literaturaunclassified
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“…Por outro lado, postergá-lo pode afetar diretamente o desenvolvimento da fala (HENNINGSSON et al, 2008;AGRAWAL, 2009;MITUUTI et al, 2010;BISPO et al, 2011;WILLIAMS et al, 2011;HORTIS-DZIERZBICKA;RADKOWSKA;FUDALEJ, 2012;ABDEL-AZIZ, 2013;CHEN et al, 2013;GUNDLACH et al, 2013;HOPPER et al, 2014;RANDAG;DREISE;RUETTERMANN, 2014). A maioria dos centros mundialmente realiza a palatoplastia entre 6 e 12 meses de idade, pois nesta faixa etária a criança encontrase no início da aquisição de linguagem (ANDRADES et al, 2008;AGRAWAL, 2009;KATZEL et al, 2009;GONGORJAV et al, 2012;ABDEL-AZIZ, 2013;CHEN et al, 2013;HOPPER et al, 2014).…”
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