O objetivo desse trabalho foi analisar os efeitos do treinamento aeróbico de curta duração no cicloergômetro aquático em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foram avaliados 2 indivíduos sedentários (A e B) do sexo feminino, com idades de 54 e 65 anos, peso 38 e 49,6 kg e altura de 158 e 153 m. Ambos foram submetidos à prova de função pulmonar, força muscular respiratória (FMR - pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx)), avaliação da composição corporal, grau de dispneia, QV, nível de atividade física, 1RM (repetição máxima) e teste de caminhada de seis minutos. Realizou-se o programa de treinamento numa frequência de três sessões semanais de 50 minutos, totalizando 12 sessões. Estas foram divididas em três etapas, incluindo: aquecimento para membros inferiores; treinamento aeróbico em cicloergômetro aquático, desaquecimento e relaxamento. Observaram-se alterações entre o pré e pós-treinamento na FMR, com PImáx A:47,65% vs 71,47%, B:56,53% vs 84,8% e PEmáx A:48,39% vs 72,58%, B:79% vs 79% do predito para a idade e sexo; 1RM, sendo A: 10 vs 16kg, B:8 vs 10kg; distância percorrida (DP) A:180m vs 273m, B:360m vs 510m; sensação de dispneia A:2 vs 1, B:1 vs 1, e QV nos domínios sintomas, atividades, impacto, sendo obtido o total A:20,43 vs 16,80, B:13,94 vs 11,02. O treinamento aeróbico de curta duração no cicloergômetro aquático em indivíduos com DPOC apresentou aumento da força da musculatura respiratória e periférica, 1RM, DP e diminuição da sensação de dispneia, proporcionando um impacto positivo na QV.